Tecnologia

Nissan espera lançar serviço de táxi-robô até 2020 no Japão

O serviço, batizado de "Easy Ride", utilizará veículos elétricos autônomos controlados por inteligência artificial

Nissan: em 2030, os táxis-robôs poderiam representar 40% do lucro da autoindústria (Keith Tsuji/Getty Images)

Nissan: em 2030, os táxis-robôs poderiam representar 40% do lucro da autoindústria (Keith Tsuji/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 12h49.

A montadora japonesa Nissan disse que espera lançar até 2020 no Japão, por ocasião dos Jogos Olímpicos de Tóquio, um serviço comercial de táxi-robô, em parceria com a empresa de tecnologia DeNa.

Batizado de "Easy Ride", o serviço, que utilizará veículos elétricos autônomos controlados por inteligência artificial, será lançado de "forma limitada até 2020 no Japão, em uma cidade na qual isto faça sentido e em que tenhamos as autorizações necessárias", afirmou à AFP um porta-voz da montadora.

Nissan e DeNa realizarão em março um primeiro teste com o público geral e em condições reais no bairro portuário de Minato Mirai, em Yokohama, onde fica a sede mundial da Nissan.

O teste vai durar 15 dias e incluirá dois veículos autônomos colocados à disposição dos usuários do bairro de forma gratuita. O táxi-robô poderá ser chamado por um aplicativo.

A Nissan pretende medir o nível de aceitação dos moradores à iniciativa.

As grandes montadoras e as gigantes da tecnologia como Google e Apple demonstram grande interesse pelo táxi-robô, algo que poderia revolucionar a indústria do automóvel.

Em 2030, os táxis-robôs poderiam representar 40% do lucro do setor, de acordo com um estudo recente da consultoria Roland Berger, que prevê uma queda de quase 30% na demanda de carros particulares.

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaCarrosCarros autônomosInteligência artificialJapãoRobôsTáxisVeículos

Mais de Tecnologia

Google cortou 10% dos cargos executivos ao longo dos anos, diz site

Xerox compra fabricante de impressoras Lexmark por US$ 1,5 bilhão

Telegram agora é lucrativo, diz CEO Pavel Durov

O futuro dos jogos: Geração Z domina esportes eletrônicos com smartphones e prêmios milionários