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Microsoft planeja trocar Edge por seu próprio "Chrome"
Empresa prepara novo navegador que usa o mesmo motor de renderização do Chrome, o Chromium
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Microsoft Chrome: Novo navegador padrão do Windows 10 deverá usar o mesmo motor do programa do Google, o Chromium (Chris Ratcliffe/Bloomberg/Bloomberg)
Publicado em 4 de dezembro de 2018 às, 12h16.
Última atualização em 4 de dezembro de 2018 às, 12h33.
São Paulo — A Microsoft parece ter jogado a toalha com o navegador Edge, que vem instalado no Windows 10. Segundo reportagem do site especializado Windows Central, a empresa deve substituir o antigo browser por um novo baseado no motor de renderização Chromium, que é o mesmo usado pelo Google Chrome para carregar sites.
Não se sabe, no entanto, se o novo navegador, de codinome Anaheim, terá um novo nome ou se a Microsoft vai apenas trocar o mecanismo usado pelo Edge hoje. O sistema atual, chamado EdgeHTML, é de uso exclusivo da empresa. Trata-se de uma versão adaptada do velho Trident, que segue em uso no Internet Explorer. A diferença primordial entre os dois motores da companhia está no código legado do IE, que foi removido no navegador mais recente para torná-lo compatível com os padrões mais usados na web.
O novo projeto ainda não tem data de lançamento confirmada, mas engenheiros da Microsoft já foram "flagrados" no mês passado colaborando com a base de código do Chromium — que tem o código aberto. A expectativa é de que a primeira versão do novo navegador para PCs com Windows 10 chegue ainda no primeiro semestre de 2019.
Vale ressaltar que a novidade não deve afetar o Edge nos iPhones e nos Androids. Nos dois sistemas, o navegador usa motores diferentes do EdgeHTML. No do Google, inclusive, o browser é baseado no Chromium. No da Apple, por sua vez, o app usa o WebKit, que é o mesmo mecanismo por trás do Safari — e que já foi usado no Chrome.
É o fim da "guerra dos navegadores"?
A novidade pode gerar um desdobramento interessante no mercado de navegadores. Com a adoção do motor Chromium pelo Edge, duas das desenvolvedoras mais tradicionais de browsers passarão a usar uma mesma base em seus programas principais. Assim, ainda que o programa da Microsoft detenha apenas 2% do setor (dados de novembro da ferramenta de análise de tráfego StatCounter), o domínio do mecanismo, que hoje tem quase 65% do mercado, deve crescer.
O terço restante nesse ramo deverá ser dividido por Mozilla (Firefox), Apple (Safari) e Alibaba (UC Browser), um trio que ainda usa motores diferentes. Das três empresas, a segunda é a que está melhor posicionada, estável com cerca de 15% do setor na análise do StatCounter graças aos aparelhos da própria Apple (Macs, iPhones e iPads). Curiosamente, o Safari usa o mesmo mecanismo de renderização que era adotado pelo Chrome até 2013, o WebKit.
Já o Firefox,, que um dia foi a segunda força nessa "guerra dos navegadores", hoje detém apenas 5% do mercado com seu motor Gecko. É pouco mais do que o ocupado pelo chinês UC Browser, que usa a U3 Engine e chegou perto dos 10% há cerca de um ano.
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