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Medo de robôs gera cautela em relação à inteligência artificial

Pesquisa realizada pela empresa americana 3M revela temor em relação ao avanço da tecnologia no mercado de trabalho

Funcionário incansável: 62% dos entrevistados afirmaram "sentir muito medo" do avanço dos robôs na força de trabalho (foto/Thinkstock)
RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 29 de julho de 2019 às 14h55.

São Paulo – Em sua segunda edição, um estudo realizado pela empresa americana 3M revelou que o medo de robôs tomarem o emprego dos humanos é uma das principais preocupações em relação aos avanços da sociedade no campo científico, principalmente em relação à inteligência artificial .

Com entrevistas com 14 mil pessoas de 14 países, o Índice Anual do Estado da Ciência mostra que 62% dos entrevistados disseram sentir medo do avanço dos robôs no ambiente de trabalho. Além disso, 52% dos entrevistados, um carro comum seria preferível em relação a um automóvel autônomo, enquanto um percentual de 71% optaria por um assistente pessoal humano em relação a um virtual.

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O medo de perder o emprego para um funcionário munido de inteligência artificial também contribuiu para que 63% dos brasileiros se arrependessem de não terem seguido uma carreira na área de ciência ou tecnologia, como uma formação em matemática ou engenharia, por exemplo.

Apesar dos receios, o brasileiro está mais ciente em relação aos temas ligados com ciência e tecnologia. O percentual de pessoas que disseram “não saber nada sobre ciência” caiu de 22% para 18% entre 2018 e 2019. Já o percentual de entrevistados que considerava a ciência “entediante” também reduziu, passando de 26% para 19%.

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