Tecnologia

Lenovo vai lançar tablet este ano

A 4ª maior fabricante de computadores do mundo vai vender seus tablets inicialmente nos mercados emergentes

Notebook ideaPad U350 da Lenovo, 4ª maior fabricante de computadores do mundo (Marcelo Kura/Info)

Notebook ideaPad U350 da Lenovo, 4ª maior fabricante de computadores do mundo (Marcelo Kura/Info)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2010 às 11h36.

Nova York - O grupo Lenovo planeja lançar um computador tablet na China ainda este ano, acompanhando os rivais e os fabricantes de celulares que tentam seguir o bem sucedido exemplo do iPad, da Apple.

Rory Read, vice-presidente de operações da Lenovo, declarou na terça-feira que a empresa, quarta maior fabricante mundial de computadores, inicialmente colocaria os computadores tablet à venda em países emergentes, e só depois os levaria aos mercados desenvolvidos.

"Veremos novidades antes do final do ano, inicialmente na China," disse Read em entrevista à Reuters.

Grande parte das operações da Lenovo estão concentradas na China, ainda que a sede da companhia fique nos Estados Unidos, em Morrisville, na Carolina do Norte.

A Lenovo planeja vender o novo tablet juntamente com uma opção "híbrida", que vem com teclado separado, disse o executivo, acrescentando que o preço será definido de forma a conquistar o consumidor "convencional."


A Lenovo informou que o tablet, conhecido internamente como LePad, deve operar com o sistema operacional Android, do Google.

Read acrescentou, no entanto, que o foco da Lenovo continua sendo a venda de notebooks e computadores de mesa tradicionais.

"O mercado de tablets crescerá em termos de consumo de informação, mas será uma porção menor do mercado geral, pelo menos no futuro previsível, pelos próximos cinco a dez anos," disse ele.

A fabricante de computadores saiu do vermelho no primeiro trimestre do atual ano fiscal, e o grupo de pesquisa Gartner estimou recentemente que a Lenovo detinha participação de 10 por cento no mercado mundial de computadores, no segundo trimestre, ante 8,2 por cento no mesmo período em 2009, tendo reduzido sua distância ante a Dell, a terceira colocada, que possui 12,4 por cento.

"Introduziremos novas tecnologias. Mas o mais importante para nós é que continuemos a vencer no espaço dos computadores de mesa e notebooks, que são o nosso ganha-pão. Precisamos continuar a conquistar avanços de escala e a ganhar participação nesses segmentos," acrescentou.

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