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Kerry diz que acesso à internet é direito fundamental

Secretário destacou importância de proteger privacidade na Internet e disse que EUA mudaram recentemente política de coleta de informações de usuários da rede

John Kerry: secretário disse que governos autocráticos veem a comunicação livre e aberta como uma ameaça (Jim Bourg/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 15h44.

Washington - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , defendeu o direito fundamental à Internet e criticou governos autoritários que restringem o acesso à web e a redes sociais.

O pronunciamento foi feito hoje, de Washington, para um fórum sobre liberdade online que acontecia na Estônia.

Durante o discurso, o secretário disse que governos autocráticos veem a comunicação livre e aberta como uma ameaça.

Para Kerry, as restrições impostas por líderes autoritários são uma manobra para fragmentar o povo e esconder a verdade.

Kerry defendeu que os Estados Unidos e outras democracias devem continuar exigindo maior liberdade online para dar voz a cada vez mais pessoas.

O secretário também destacou a importância de proteger a privacidade na Internet e disse que os EUA mudaram, recentemente, sua política de coleta de informações de usuários da rede.

Apesar das declarações de Kerry, na semana passada a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos propôs novas regras de internet que permitam aos provedores cobrar pela entrega mais rápida de conteúdo, acelerando a chegada dele à casa dos consumidores, o que significaria na prática um golpe sobre a chamada "neutralidade da rede".

Fonte: Associated Press.

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Washington - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , defendeu o direito fundamental à Internet e criticou governos autoritários que restringem o acesso à web e a redes sociais.

O pronunciamento foi feito hoje, de Washington, para um fórum sobre liberdade online que acontecia na Estônia.

Durante o discurso, o secretário disse que governos autocráticos veem a comunicação livre e aberta como uma ameaça.

Para Kerry, as restrições impostas por líderes autoritários são uma manobra para fragmentar o povo e esconder a verdade.

Kerry defendeu que os Estados Unidos e outras democracias devem continuar exigindo maior liberdade online para dar voz a cada vez mais pessoas.

O secretário também destacou a importância de proteger a privacidade na Internet e disse que os EUA mudaram, recentemente, sua política de coleta de informações de usuários da rede.

Apesar das declarações de Kerry, na semana passada a Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos propôs novas regras de internet que permitam aos provedores cobrar pela entrega mais rápida de conteúdo, acelerando a chegada dele à casa dos consumidores, o que significaria na prática um golpe sobre a chamada "neutralidade da rede".

Fonte: Associated Press.

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