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Japão usará realidade virtual para desmontar Fukushima

O sistema tem uma tela de 3,6 metros de altura que projeta imagens em três dimensões que simulam o interior dos edifícios dos reatores

Fukushima: edifícios estão atualmente inacessíveis para os trabalhadores devido os elevados níveis de radiação (Kimimasa Mayama/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2016 às 09h44.

Tóquio - O Japão empregará um sistema de realidade virtual para treinar os técnicos que trabalham no programa de desmontagem da usina nuclear de Fukushima , informou nesta sexta-feira a edição digital do jornal "Asahi".

Situado no Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Remota de Naraha (a 12 quilômetros da usina), o sistema tem uma tela de 3,6 metros de altura que projeta imagens em três dimensões que simulam o interior dos edifícios que abrigam os reatores da central, atingida pelo terremoto e tsunami de 2011.

Estes edifícios estão atualmente inacessíveis para os trabalhadores devido os elevados níveis de radiação.

Por isso, com esta tecnologia poderão "estabelecer um plano de trabalho idôneo para a tarefa, comprovando a rota e a duração dos deslocamentos, e estimar assim a exposição à radiação", indicou a Agência da Energia Atômica do Japão (JAEA), responsável pelo projeto.

O centro também conta com uma réplica da tonel de contenção de um reator, que será utilizada para testes e pesquisas de métodos e tecnologias para a completa desativação.

Uma dos trabalhos mais complicados de todo o processo é a extração e o armazenamento seguro do combustível fundido e solidificado que se acumula nos reatores 1, 2 e 3 da usina atômica.

Antes da retirada, é preciso comprovar o estado do interior dos reatores, descontaminar a estrutura e reparar as partes por onde está vazando a água usada para resfriá-los.

No entanto, os níveis de radiação são tão elevados que por enquanto só foi possível utilizar dispositivos de controle remoto, como robôs, para acessar as unidades danificadas.

É por isso que a JAEA espera que esta tecnologia ajude a melhorar a eficiência e a segurança durante o tedioso processo de desmantelamento da central de Fukushima, que pode durar entre 30 e 40 anos.

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Situado no Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Remota de Naraha (a 12 quilômetros da usina), o sistema tem uma tela de 3,6 metros de altura que projeta imagens em três dimensões que simulam o interior dos edifícios que abrigam os reatores da central, atingida pelo terremoto e tsunami de 2011.

Estes edifícios estão atualmente inacessíveis para os trabalhadores devido os elevados níveis de radiação.

Por isso, com esta tecnologia poderão "estabelecer um plano de trabalho idôneo para a tarefa, comprovando a rota e a duração dos deslocamentos, e estimar assim a exposição à radiação", indicou a Agência da Energia Atômica do Japão (JAEA), responsável pelo projeto.

O centro também conta com uma réplica da tonel de contenção de um reator, que será utilizada para testes e pesquisas de métodos e tecnologias para a completa desativação.

Uma dos trabalhos mais complicados de todo o processo é a extração e o armazenamento seguro do combustível fundido e solidificado que se acumula nos reatores 1, 2 e 3 da usina atômica.

Antes da retirada, é preciso comprovar o estado do interior dos reatores, descontaminar a estrutura e reparar as partes por onde está vazando a água usada para resfriá-los.

No entanto, os níveis de radiação são tão elevados que por enquanto só foi possível utilizar dispositivos de controle remoto, como robôs, para acessar as unidades danificadas.

É por isso que a JAEA espera que esta tecnologia ajude a melhorar a eficiência e a segurança durante o tedioso processo de desmantelamento da central de Fukushima, que pode durar entre 30 e 40 anos.

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