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Indústria do futuro terá integração entre humanos e robôs

Relatório da Arup sugere que integração entre humanos e robôs será ainda mais intensa nas fábricas do futuro

Fábrica da Fiat: indústria terá maior integração entre humanos e robôs no futuro (Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

Victor Caputo

Publicado em 8 de julho de 2015 às 06h00.

São Paulo – O futuro das indústrias será marcado pela integração entre humanos e robôs . A previsão é da Arup, empresa de engenharia de projetos, sediada na Inglaterra .

A previsão foi publicada em um relatório internacional chamado “Repensando a fábrica”. “A inevitável mudança para formas mais enxutas, inteligentes e flexíveis de produção terá uma série de impactos sobre a forma como fábricas são projetadas”, escreve a Arup.

A empresa sugere que os humanos não serão substituídos por robôs (como alguns preveem), mas que os dois trabalharão juntos. Essa integração seria a marca da quarta revolução industrial – que estamos experimentando atualmente.

Uma das principais características dessa revolução seria com o uso de tecnologias ciberfísicas. O papel dos humanos seria menos de lidar com tarefas manuais e mais de supervisionar cadeias de produção e de analisar dados.

A aposta da Arup é que a interação entre humanos e máquina deixará de ser feita usando métodos tradicionais, como o uso de um computador dotado de mouse e teclado. No lugar estariam ferramentas como a fala, gestos, expressões corporais e dispositivos como óculos inteligentes.

Tecnologias aplicadas em materiais também colaborariam com a quarta revolução industrial. Na lista, a Arup fala de materiais autolimpantes e autorreparáveis como exemplos. Os impactos seriam bens com maior vida útil e uma demanda considerável por matérias-primas.

Impressão 3D

Outro assunto explorado pela Arup é a impressão 3D . Eles acreditam que o uso em larga escala dessa tecnologia na linha de produção irá mudar a distribuição geográfica de fábricas.

“Impressão 3D permitirá que as fábricas sejam mais móveis e dispersas. As localizações de fábricas podem ser mais variadas e mais próximas dos consumidores”, afirma a empresa. “A utilização de impressão 3D na manufatura pode reduzi a quantidade de produtos desperdiçados e também a quantidade de energia empregada.”

O relatório completa está disponível no site da empresa. Ele está em inglês e pode ser acessado aqui.

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A previsão foi publicada em um relatório internacional chamado “Repensando a fábrica”. “A inevitável mudança para formas mais enxutas, inteligentes e flexíveis de produção terá uma série de impactos sobre a forma como fábricas são projetadas”, escreve a Arup.

A empresa sugere que os humanos não serão substituídos por robôs (como alguns preveem), mas que os dois trabalharão juntos. Essa integração seria a marca da quarta revolução industrial – que estamos experimentando atualmente.

Uma das principais características dessa revolução seria com o uso de tecnologias ciberfísicas. O papel dos humanos seria menos de lidar com tarefas manuais e mais de supervisionar cadeias de produção e de analisar dados.

A aposta da Arup é que a interação entre humanos e máquina deixará de ser feita usando métodos tradicionais, como o uso de um computador dotado de mouse e teclado. No lugar estariam ferramentas como a fala, gestos, expressões corporais e dispositivos como óculos inteligentes.

Tecnologias aplicadas em materiais também colaborariam com a quarta revolução industrial. Na lista, a Arup fala de materiais autolimpantes e autorreparáveis como exemplos. Os impactos seriam bens com maior vida útil e uma demanda considerável por matérias-primas.

Impressão 3D

Outro assunto explorado pela Arup é a impressão 3D . Eles acreditam que o uso em larga escala dessa tecnologia na linha de produção irá mudar a distribuição geográfica de fábricas.

“Impressão 3D permitirá que as fábricas sejam mais móveis e dispersas. As localizações de fábricas podem ser mais variadas e mais próximas dos consumidores”, afirma a empresa. “A utilização de impressão 3D na manufatura pode reduzi a quantidade de produtos desperdiçados e também a quantidade de energia empregada.”

O relatório completa está disponível no site da empresa. Ele está em inglês e pode ser acessado aqui.

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