Tecnologia

HTC compra patentes do Google para processar Apple

A HTC inicia um contra-ataque à Apple, que vem processando a empresa de Taiwan por violação de patentes – e a munição vem do Google

Smartphone da HTC com Android: o Google parece apoiar a  empresa de Taiwan para reduzir o risco de perder a parceira para a Microsoft (Reprodução)

Smartphone da HTC com Android: o Google parece apoiar a empresa de Taiwan para reduzir o risco de perder a parceira para a Microsoft (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 11h47.

São Paulo – O Google vendeu um conjunto de patentes para a HTC com as quais a empresa taiwanesa pode processar a Apple ou se defender de processos dela. De acordo com o site Foss Patents, nove patentes adquiridas recentemente pelo Google da Palm e da Motorola foram repassadas à HTC.

A medida é uma forma de a HTC e o Google tentarem conter as ofensivas da Apple na guerra de patentes que envolve o mercado de smartphones e tablets. Atualmente, a HTC, que utiliza o Android na maioria dos seus smartphones, está sendo processada pela Apple. Como possui um portfólio fraco de patentes, a HTC pode ser facilmente atacada nos tribunais com poucas alternativas para revidar.

O Google, por sua vez, não gostaria de perder a empresa como parceira na distribuição do Android. Segundo a agência Bloomberg, a HTC já teria acionado a Apple na Comissão Internacional de Comércio dos EUA alegando violação das patentes adquiridas do Google. Com isso, tanto o Google quanto a HTC esperam chegar a um pacto de não agressão entre as empresas.

Acompanhe tudo sobre:AndroidAppleEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleHTCIndústria eletroeletrônicaPatentesSmartphonesTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Bluesky testa recurso de trending topics e promete implementação gradual

Computadores quânticos estão mais perto de nossa realidade do que você imagina

Proibição do TikTok nos EUA pode deixar 'buraco' no setor de compras via redes sociais

Irã suspende bloqueio ao WhatsApp após 2 anos de restrições