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Governo quer baratear ligações entre operadoras

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, medidas estão sendo tomadas para mudar tarifas para os consumidores

Paulo Bernardo: "Estamos tomando medidas para que o sistema de telefonia fique mais barato para todas as redes", disse o ministro (Antonio Cruz/Abr)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 13h16.

São Paulo - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo , disse hoje que a intenção do governo é de que as ligações fiquem mais baratas entre todas as operadoras.

"Estamos tomando medidas para que o sistema de telefonia fique mais barato para todas as redes. Não se pode proibir o usuário de ligar para outras redes (de operadoras)", disse, durante apresentação do Fórum Novo Brasil, em referência ao Plano Geral de Metas de Competição (PGMC), aprovado recentemente pela Anatel.

Segundo ele, o incentivo das teles, via preços, para estimular o uso dentro da própria rede ajudou a congestionar os serviços de telefonia, que foi uma das razões que levou a Anatel a suspender a venda de algumas operadoras no final de julho.

"Muita gente aderiu (aos planos), mas as empresas não apostaram no crescimento", disse, acrescentando que faltaram investimentos por parte das teles.


Bernardo reafirmou que o governo pretende lançar um plano de universalização da internet em "meados do ano que vem". "Queremos criar um plano de dez anos para universalizar", afirmou.

Segundo ele, a expectativa é de que a penetração de lares com acesso à internet deve encerrar este ano em cerca de 50%. Para 2014, a meta é atingir 70%, disse o ministro.

Presídios

Bernardo comentou sobre a polêmica do uso de celulares nos presídios. Segundo ele, o papel das operadoras é oferecer os serviços e quem mora perto dos presídios "não pode ficar sem o sinal" de telefonia. "Os serviços têm que estar disponíveis. As autoridades precisam proibir a entrada dos celulares. Precisa reformular a lei com agravante para quem leva celular nos presídios", disse.

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Segundo ele, o incentivo das teles, via preços, para estimular o uso dentro da própria rede ajudou a congestionar os serviços de telefonia, que foi uma das razões que levou a Anatel a suspender a venda de algumas operadoras no final de julho.

"Muita gente aderiu (aos planos), mas as empresas não apostaram no crescimento", disse, acrescentando que faltaram investimentos por parte das teles.


Bernardo reafirmou que o governo pretende lançar um plano de universalização da internet em "meados do ano que vem". "Queremos criar um plano de dez anos para universalizar", afirmou.

Segundo ele, a expectativa é de que a penetração de lares com acesso à internet deve encerrar este ano em cerca de 50%. Para 2014, a meta é atingir 70%, disse o ministro.

Presídios

Bernardo comentou sobre a polêmica do uso de celulares nos presídios. Segundo ele, o papel das operadoras é oferecer os serviços e quem mora perto dos presídios "não pode ficar sem o sinal" de telefonia. "Os serviços têm que estar disponíveis. As autoridades precisam proibir a entrada dos celulares. Precisa reformular a lei com agravante para quem leva celular nos presídios", disse.

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