Google Now no iPhone? Só depende da Apple, diz Eric Schmidt
O chairman do Google dá a entender que o Google Now, um dos recursos mais inovadores do Android, pode chegar ao iPhone em breve – se a Apple deixar
Maurício Grego
Publicado em 21 de março de 2013 às 16h22.
São Paulo — O assistente pessoal Google Now, um dos mais inovadores recursos do Android, poderá chegar ao iPhone e ao iPad em breve. Num evento do Google na Índia, o chairman Eric Schmidt deu a entender que o app para iOS já está pronto, ou quase. Mas ele expressou dúvida sobre se a Apple vai mesmo aprovar o aplicativo para distribuição na App Store.
A declaração de Schmidt passou a impressão de que o Google Now para iPhone já teria sido enviado à Apple para aprovação. Mas a Apple, respondendo a uma consulta do site Cnet, disse que não recebeu o app.
Quando um jornalista perguntou a Schmidt, no evento Google Big Tent Summit, quando poderia usar o Google Now no iPhone, o executivo respondeu: “Você vai ter de perguntar isso à Apple. A Apple tem a política de aprovar ou não os aplicativos na loja dela. Alguns dos apps que nós fazemos eles aprovam. Outros, não” (a conversa pode ser vista no site NDTV ).
Na semana passada, já havia aparecido, na web, um vídeo do Google divulgando o Google Now para iPhone (veja no final do texto). O vídeo não foi oficialmente publicado pelo Google. Mas seu vazamento criou a suspeita de que o app seria lançado em breve.
O Google Now estreou no Android 4.1, no ano passado, como uma extensão do sistema de busca nativo do Android. É uma espécie de assistente pessoal digital. Ele responde a perguntas em linguagem natural, como a Siri, da Apple. Também faz recomendações e exibe informações ao usuário.
O que torna o Google Now atraente (e, na opinião de muitos usuários, melhor que a Siri) é que ele é capaz de combinar diversas fontes de informação disponíveis nos serviços do Google. Pode, por exemplo, cruzar horários de voo, informações de trânsito e mapas para avisar ao usuário quando ele deve sair de casa para ir ao aeroporto pegar um avião.
A ideia, nesse caso, é que o software trabalhe pelo usuário, poupando a ele o trabalho de consultar informações dispersas em vários lugares. É uma tecnologia que ainda está incipiente, mas que tende a tornar os aparelhos digitais mais amigáveis e fáceis de usar com o tempo. É parte do que alguns estudiosos chamam de tecnologias "calmas". No final de 2012, a revista "Popular Science" escolheu o Google Now como "inovação do ano" e ainda disse que, perto dele a Siri parecia ultrapassada.
Vale notar que o Google Now se apoia em serviços online que nem sempre estão disponíveis no Brasil. A busca de voos do Google, por exemplo, não informa sobre voos domésticos brasileiros. Isso traz limitações para os usuários no Brasil. Segue, abaixo, o vídeo (em inglês) que vazou na semana passada, divulgando o Google Now para iOS.
//www.viddler.com/embed/a66cf352/?f=1&offset=0&autoplay=0&secret=44725867&disablebranding=0
São Paulo — O assistente pessoal Google Now, um dos mais inovadores recursos do Android, poderá chegar ao iPhone e ao iPad em breve. Num evento do Google na Índia, o chairman Eric Schmidt deu a entender que o app para iOS já está pronto, ou quase. Mas ele expressou dúvida sobre se a Apple vai mesmo aprovar o aplicativo para distribuição na App Store.
A declaração de Schmidt passou a impressão de que o Google Now para iPhone já teria sido enviado à Apple para aprovação. Mas a Apple, respondendo a uma consulta do site Cnet, disse que não recebeu o app.
Quando um jornalista perguntou a Schmidt, no evento Google Big Tent Summit, quando poderia usar o Google Now no iPhone, o executivo respondeu: “Você vai ter de perguntar isso à Apple. A Apple tem a política de aprovar ou não os aplicativos na loja dela. Alguns dos apps que nós fazemos eles aprovam. Outros, não” (a conversa pode ser vista no site NDTV ).
Na semana passada, já havia aparecido, na web, um vídeo do Google divulgando o Google Now para iPhone (veja no final do texto). O vídeo não foi oficialmente publicado pelo Google. Mas seu vazamento criou a suspeita de que o app seria lançado em breve.
O Google Now estreou no Android 4.1, no ano passado, como uma extensão do sistema de busca nativo do Android. É uma espécie de assistente pessoal digital. Ele responde a perguntas em linguagem natural, como a Siri, da Apple. Também faz recomendações e exibe informações ao usuário.
O que torna o Google Now atraente (e, na opinião de muitos usuários, melhor que a Siri) é que ele é capaz de combinar diversas fontes de informação disponíveis nos serviços do Google. Pode, por exemplo, cruzar horários de voo, informações de trânsito e mapas para avisar ao usuário quando ele deve sair de casa para ir ao aeroporto pegar um avião.
A ideia, nesse caso, é que o software trabalhe pelo usuário, poupando a ele o trabalho de consultar informações dispersas em vários lugares. É uma tecnologia que ainda está incipiente, mas que tende a tornar os aparelhos digitais mais amigáveis e fáceis de usar com o tempo. É parte do que alguns estudiosos chamam de tecnologias "calmas". No final de 2012, a revista "Popular Science" escolheu o Google Now como "inovação do ano" e ainda disse que, perto dele a Siri parecia ultrapassada.
Vale notar que o Google Now se apoia em serviços online que nem sempre estão disponíveis no Brasil. A busca de voos do Google, por exemplo, não informa sobre voos domésticos brasileiros. Isso traz limitações para os usuários no Brasil. Segue, abaixo, o vídeo (em inglês) que vazou na semana passada, divulgando o Google Now para iOS.
//www.viddler.com/embed/a66cf352/?f=1&offset=0&autoplay=0&secret=44725867&disablebranding=0