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Google muda para permitir eliminação automática de dados de localização

Novo recurso permitirá que os usuários tenham maior controle sobre seus dados

Google: Empresa tem novo recurso de privacidade (Getty Images/Getty Images)

Google: Empresa tem novo recurso de privacidade (Getty Images/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 4 de maio de 2019 às 09h00.

O Google, controlado pela Alphabet, vai permitir que os usuários criem seus perfis com a opção de excluir automaticamente dados de localização e navegação na web, oferecendo um meio-termo para os mecanismos de coleta sempre ativados ou sempre desativados da gigante da internet.

Os usuários agora podem optar por ter seus dados deletados após um período de três meses ou 18 meses, segundo um post publicado na quarta-feira no blog da empresa.

A mudança permitirá que os usuários tenham um maior controle sobre seus dados, mas também pode impedir um bloqueio total da coleta de dados pelo Google. Embora os usuários possam interromper toda a coleta de dados agora, o Google utiliza essas informações para segmentar anúncios que alimentam sua máquina multibilionária.

O Google tenta convencer clientes e reguladores de que respeita a privacidade dos internautas e que protege os dados coletados. A empresa bloqueou a rede social Google Plus no ano passado depois de encontrar uma falha que expôs informações pessoais de meio milhão de usuários.

O Google e o Facebook, também um gigante no mercado de anúncios on-line, tornaram-se algumas das empresas de maior valor da história com a coleta de bilhões de pontos de dados sobre bilhões de pessoas e vendendo acesso segmentado aos anunciantes. Políticos, consumidores e defensores da privacidade em todo o mundo têm questionado esses modelos de negócios e se a permissão para o acesso a informações pessoais compensa os serviços prestados pelas empresas.

Enquanto o Google lança sua mais nova ferramenta de privacidade, a antiga promessa do Facebook de deletar alguns dados coletados de usuários ainda não se materializou. O Facebook disse que ainda está desenvolvendo a ferramenta e planeja apresentá-la ainda este ano.

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