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Google insiste em negociar com a China

O Google mantém conversas com o governo chinês sobre a censura de seu portal de buscas no país, apesar dos sinais cumulativos de que a empresa possa fechar suas operações na China em breve.

A China obriga os operadores de internet a bloquearem palavras e imagens que o partido vigente considere inaceitável. (./Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2010 às 18h27.

Xangai - O maior mecanismo mundial de buscas em rede está em um impasse há dois meses com Pequim sobre as restrições na internet e o Google alega que ele e outras empresas foram atacados por hackers na China.

O CEO da empresa, Eric Schmidt, disse na semana passada que espera anunciar em breve um resultado das negociações com os representantes chineses sobre a oferta de um mecanismo de busca sem censura para um país com 384 milhões de usuários de internet.

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Muitos especialistas têm duvidado que o Partido Comunista Chinês se comprometerá com a censura e no fim de semana o Financial Times afirmou que as conversas chegaram a um impasse crítico e que é "99,9% certo" que feche seu site no país, o google.cn.

Um representante do Google disse hoje que as conversas com as autoridades chinesas não terminaram, mas acrescentou que a empresa está irredutível sobre não aceitar a auto-censura.

"Deixamos bem claro que não iremos mais auto-censurar nossos resultados de busca", disse o representante, sob condição de anonimato devido à política da empresa.

A China obriga os operadores de internet a bloquearem palavras e imagens que o partido vigente considere inaceitável.

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