Google cria seu primeiro mapa cultural com tribo brasileira
Índios de Rondônia ganham acervo para preservar sua cultura
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2012 às 15h51.
Rio de Janeiro - O Google revelou na Rio+20 ter criado seu primeiro mapa cultural para o Google Earth. Resultado de um projeto de cinco anos com a tribo Suruí, o mapa consiste de uma coleção de fotos, vídeos e visualizações em 3-D que mapeiam a história cultural e a biodiversidade do território suruí, de 600.000 hectares. O mapa é parte de um projeto maior com os índios para documentar e preservar suas florestas e cultura.
“Nós realmente acreditamos que isto seja uma iniciativa pioneira para o Google,” disse Rebecca Moore, gerente de engenharia do Google Earth Engine and Earth Outreach. “O povo suruí e o Google trabalharam juntos para levar a história da floresta para a comunidade global.”
O chefe suruí Almir abordou o Google com a ideia do mapa em uma visita aos EUA em 2007. Desde então, sua tribo vem sendo treinada a usar tecnologia de mapeamento com imagens de plantas e animais de suas terras, assim como de seus locais históricos.
O Google deu aos 1.300 membros da tribo smartphones Android para mapear as florestas e denunciar a exploração ilegal de madeira em seu território. As pessoas estão usando o Open Data Kit do Android para monitorar as fronteiras e a biodiversidade da floresta, e com todos os dados conseguiram estabelecer o primeiro projeto de carbono internacionalmente validado da Amazônia.
Quando a tribo teve seu primeiro encontro com o mundo exterior em 1969, a floresta em torno de seu território era exuberante e densa, mas hoje, como se pode ver no Google Earth, o território suruí se sobressai como uma ilha verde escura em um mar de operações de exploração de madeira. O projeto do Google Outreach irá documentar o plantio de 7.000 hectares de florestas perdidas pela exploração ilegal.
O Google fez o curta Trocando Arcos e Flechas por Laptops: Carbono e Cultura, para contar como foi a história do projeto.
Como o filme sublinha, a tribo suruí percebeu que a tecnologia era uma arma muito mais poderosa para defender a si mesma contra o desflorestamento ilegal do que com a defesa física de suas fronteiras com arcos e flechas. Não apenas smartphones permitiram que eles relatassem imediatamente o desmatamento ilegal e mantivessem um registro atual da saúde de suas florestas – o mapa cultural também permite que eles divulguem a consciência da cultura e biodiversidade de sua terra e a exploração de madeira que os ameaça.
“Toda a informação está chamando atenção para a invasão de nossa terra e dando a nosso povo a responsabilidade pelo seu futuro,” disse o chefe Almir.
Dizem que apenas podemos proteger o que sabemos que existe, e assim o uso da tecnologia para levar estes mapas culturais para gente em todo o mundo dá uma chance de luta a tribos como os suruís e à vida selvagem da Amazônia. O Google tem planos de armar outras tribos com estas ferramentas de mapeamento cultural em breve.
“Levou cinco anos para fazermos este primeiro mapa com os suruís, e agora sentimos que a metodologia pode funcionar com outras tribos,” disse Moore, de acordo com o Tree Hugger.
Você pode ver o mapa pelo Google Earth ou no site da tribo.
Rio de Janeiro - O Google revelou na Rio+20 ter criado seu primeiro mapa cultural para o Google Earth. Resultado de um projeto de cinco anos com a tribo Suruí, o mapa consiste de uma coleção de fotos, vídeos e visualizações em 3-D que mapeiam a história cultural e a biodiversidade do território suruí, de 600.000 hectares. O mapa é parte de um projeto maior com os índios para documentar e preservar suas florestas e cultura.
“Nós realmente acreditamos que isto seja uma iniciativa pioneira para o Google,” disse Rebecca Moore, gerente de engenharia do Google Earth Engine and Earth Outreach. “O povo suruí e o Google trabalharam juntos para levar a história da floresta para a comunidade global.”
O chefe suruí Almir abordou o Google com a ideia do mapa em uma visita aos EUA em 2007. Desde então, sua tribo vem sendo treinada a usar tecnologia de mapeamento com imagens de plantas e animais de suas terras, assim como de seus locais históricos.
O Google deu aos 1.300 membros da tribo smartphones Android para mapear as florestas e denunciar a exploração ilegal de madeira em seu território. As pessoas estão usando o Open Data Kit do Android para monitorar as fronteiras e a biodiversidade da floresta, e com todos os dados conseguiram estabelecer o primeiro projeto de carbono internacionalmente validado da Amazônia.
Quando a tribo teve seu primeiro encontro com o mundo exterior em 1969, a floresta em torno de seu território era exuberante e densa, mas hoje, como se pode ver no Google Earth, o território suruí se sobressai como uma ilha verde escura em um mar de operações de exploração de madeira. O projeto do Google Outreach irá documentar o plantio de 7.000 hectares de florestas perdidas pela exploração ilegal.
O Google fez o curta Trocando Arcos e Flechas por Laptops: Carbono e Cultura, para contar como foi a história do projeto.
Como o filme sublinha, a tribo suruí percebeu que a tecnologia era uma arma muito mais poderosa para defender a si mesma contra o desflorestamento ilegal do que com a defesa física de suas fronteiras com arcos e flechas. Não apenas smartphones permitiram que eles relatassem imediatamente o desmatamento ilegal e mantivessem um registro atual da saúde de suas florestas – o mapa cultural também permite que eles divulguem a consciência da cultura e biodiversidade de sua terra e a exploração de madeira que os ameaça.
“Toda a informação está chamando atenção para a invasão de nossa terra e dando a nosso povo a responsabilidade pelo seu futuro,” disse o chefe Almir.
Dizem que apenas podemos proteger o que sabemos que existe, e assim o uso da tecnologia para levar estes mapas culturais para gente em todo o mundo dá uma chance de luta a tribos como os suruís e à vida selvagem da Amazônia. O Google tem planos de armar outras tribos com estas ferramentas de mapeamento cultural em breve.
“Levou cinco anos para fazermos este primeiro mapa com os suruís, e agora sentimos que a metodologia pode funcionar com outras tribos,” disse Moore, de acordo com o Tree Hugger.
Você pode ver o mapa pelo Google Earth ou no site da tribo.