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George Soros pede que Mark Zuckerberg deixe o comando do Facebook

Segundo o megainvestidor, Zuckerberg tem um acordo informal para ajudar na reeleição de Donald Trump

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Mark Zuckerberg: CEO do Facebook está na mira de George Soros (Andrew Harrer/Bloomberg)

Mark Zuckerberg: CEO do Facebook está na mira de George Soros (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 20 de fevereiro de 2020 às, 18h28.

São Paulo - O bilionário George Soros pediu o afastamento de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook, do comando do conglomerado de tecnologia. Em uma carta aberta publicada pelo jornal americano Financial Times na última terça-feira (18), Soros voltou a acusar Zuckerberg de possuir um acordo informal de assistência mútua entre suas empresas e o presidente americano.

A denúncia de Soros leva em consideração a recusa do Facebook de remover do ar conteúdo publicitário de cunho político em suas plataformas. É uma estratégia diferente da adotada pelo Twitter, por exemplo, que abriu mão deste tipo de receita. Segundo Soros, isso estaria “ajudando Donald Trump a se reeleger”

Vale lembrar que o Facebook foi duramente criticado por não ter combatido com eficiência a disseminação de conteúdo falso, as chamadas fake news, em suas plataformas durante a eleição presidencial que colocou Trump na Casa Branca. 

Segundo pesquisa feita pela The National Bureau of Economic Research, o republicano teve 30 milhões de notícias falsas compartilhadas a seu favor nos três meses que antecederam as votações. A candidata derrotada, a democrata Hillary Clinton, teve 8 milhões de compartilhamentos.

“Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg (executiva considerada a número 2 da companhia) devem ser removidos do controle do Facebook", escreveu Soros. Ele também pediu mais apoio por uma regulamentação governamental sobre as plataformas de redes sociais.

Vale lembrar que Soros e Zuckerberg não se batem já há alguns anos. Em 2018, uma reportagem do jornal The New York Times revelou que o Facebook havia contratado uma agência de relações públicas para disseminar conteúdo que afirmasse que Soros patrocinava grupos ativistas que protestavam contra a rede social. 

Uma pesquisa, somente nos três meses anteriores às votações, fake news favorecendo Trump foram compartilhadas 30 milhões de vezes na rede social, contra 8 milhões de compartilhamentos de conteúdo fraudulento em prol da candidata democrata Hillary Clinton. “Nós nunca mais vamos estar despreparados para isso”, prometeu Zuckerberg em evento realizado nos Estados Unidos, em maio deste ano, sinalizando que a empresa não está disposta a repetir os seus erros e pagar o preço por isso.

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