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Facebook remove entrevista de Trump da rede social

Vídeo foi publicado na conta da nora de Trump. Empresa citou suspensão do ex-presidente como motivo

Donald Trump: ex-presidente foi banido das redes sociais em janeiro após insuflar agitadores que invadiram o prédio do Congresso americano (Eric Thayer/Getty Images)

Donald Trump: ex-presidente foi banido das redes sociais em janeiro após insuflar agitadores que invadiram o prédio do Congresso americano (Eric Thayer/Getty Images)

TL

Thiago Lavado

Publicado em 1 de abril de 2021 às 09h44.

O Facebook removeu uma entrevista em vídeo com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citando a suspensão dele da rede social como motivo para retirada do conteúdo.

O motivo da remoção foi confirmado a diversos jornais americanos.

O vídeo havia sido postado pela nora de Trump, Lara Trump, esposa de um dos filhos do presidente, Eric. Na gravação, Lara, que já trabalhou como produtora televisiva, aparecia conduzindo uma entrevista com o ex-presidente.

Ela anunciou a entrevista em publicações feitas no Twitter e no Instagram.

Após a remoção, Lara publicou uma imagem de um e-mail, supostamente recebido do Facebook (o remetente foi borrado), afirmando que, "seguindo a proibição de Trump na plataforma, quaisquer conteúdos na voz do ex-presidente serão removidos e resultarão em limitações às contas".

A remoção do vídeo sinaliza a intenção da rede social de deixar Trump de fora mesmo que ele tente utilizar a conta de outras pessoas para passar uma mensagem. Quando sua conta oficial foi banida em janeiro, ele tentou usar outras contas de campanha para enviar mensagens, com as redes agindo para remover também esses conteúdos.

Donald Trump foi oficialmente banido das redes sociais em janeiro deste ano, quando ele publicou conteúdo controverso em meio à invasão do prédio do Congresso americano por apoiadores que não aceitaram sua derrota nas urnas.

Diversos jornalistas, empreendedores e analistas políticos apontaram para a necessidade de banir Trump das redes sociais após a invasão, principalmente por que o presidente não apenas insulava a massa de agitadores, como também demonstrou apreço por eles.

 

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