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Facebook Home ajuda o Android, não o Google

Aplicativo quer transformar smartphones com Android em celulares superintegrados à rede social mais popular do mundo

Smartphones com o Facebook Home: com aplicativo, interface passa a ser focada em pessoas e no compartilhamento pela rede social (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 13h52.

São Paulo - O Facebook Home é a aposta mais ambiciosa de Mark Zuckerberg. O aplicativo quer transformar smartphones com Android em celulares superintegrados à rede social mais popular do mundo.

Para o Android, a notícia é ótima. Por ser aberto e pela consequente facilidade de personalização, o sistema permitiu que a equipe de desenvolvimento do Facebook mudasse completamente sua interface. Em vez de ser centrada em aplicativos, agora passou a ser focada em pessoas e no compartilhamento pela rede social. Se o Facebook Home cumprir o que promete, não haverá smartphone mais social do que um aparelho que tenha o aplicativo instalado.

O sucesso do Facebook, que tem hoje mais de 1 bilhão de usuários no planeta, é um atrativo e tanto para que muitos milhões de pessoas se interessem pelo Home – e, consequentemente, por celulares com Android, únicos modelos que permitem a sua instalação. Por enquanto, o software só rodará em smartphones potentes (Galaxy S3, Galaxy S4, Galaxy Note II, HTC One, HTC One X e HTC First), mas isso deve mudar ao longo do ano.

Com o tempo, mais aparelhos que rodam Android serão compatíveis. O Facebook anunciou que todas as pessoas que usam o aplicativo tradicional serão avisadas da existência do Home e poderão baixá-lo, assim que estiver disponível para os seus dispositivos. É uma estratégia de marketing e tanto. Claro que isso só dará certo se o Home funcionar sem engasgos e sem drenar a bateria, falhas que ainda persistem no app disponível para celulares.

De qualquer modo, será mais um motivo para escolher a plataforma do Google em detrimento do iOS ou do Windows Phone. Os dois sistemas, fechados, não permitem alterações radicais na interface (pelo menos não se pode fazer isso oficialmente). Logo, é pouco provável que o Facebook Home um dia venha a funcionar neles com todos os recursos e funcionalidades do Android – se é que um dia chegará aos dois concorrentes.

Para o Google, o Facebook Home é péssimo. Ao tomar conta da interface do smartphone, o app desestimulará o uso do Google+. Outras redes sociais, como o Twitter, também sairão prejudicadas. Isso pode ser corrigido no futuro, aumentando a integração do Android com o Google+. Mas será uma batalha e tanto.

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São Paulo - O Facebook Home é a aposta mais ambiciosa de Mark Zuckerberg. O aplicativo quer transformar smartphones com Android em celulares superintegrados à rede social mais popular do mundo.

Para o Android, a notícia é ótima. Por ser aberto e pela consequente facilidade de personalização, o sistema permitiu que a equipe de desenvolvimento do Facebook mudasse completamente sua interface. Em vez de ser centrada em aplicativos, agora passou a ser focada em pessoas e no compartilhamento pela rede social. Se o Facebook Home cumprir o que promete, não haverá smartphone mais social do que um aparelho que tenha o aplicativo instalado.

O sucesso do Facebook, que tem hoje mais de 1 bilhão de usuários no planeta, é um atrativo e tanto para que muitos milhões de pessoas se interessem pelo Home – e, consequentemente, por celulares com Android, únicos modelos que permitem a sua instalação. Por enquanto, o software só rodará em smartphones potentes (Galaxy S3, Galaxy S4, Galaxy Note II, HTC One, HTC One X e HTC First), mas isso deve mudar ao longo do ano.

Com o tempo, mais aparelhos que rodam Android serão compatíveis. O Facebook anunciou que todas as pessoas que usam o aplicativo tradicional serão avisadas da existência do Home e poderão baixá-lo, assim que estiver disponível para os seus dispositivos. É uma estratégia de marketing e tanto. Claro que isso só dará certo se o Home funcionar sem engasgos e sem drenar a bateria, falhas que ainda persistem no app disponível para celulares.

De qualquer modo, será mais um motivo para escolher a plataforma do Google em detrimento do iOS ou do Windows Phone. Os dois sistemas, fechados, não permitem alterações radicais na interface (pelo menos não se pode fazer isso oficialmente). Logo, é pouco provável que o Facebook Home um dia venha a funcionar neles com todos os recursos e funcionalidades do Android – se é que um dia chegará aos dois concorrentes.

Para o Google, o Facebook Home é péssimo. Ao tomar conta da interface do smartphone, o app desestimulará o uso do Google+. Outras redes sociais, como o Twitter, também sairão prejudicadas. Isso pode ser corrigido no futuro, aumentando a integração do Android com o Google+. Mas será uma batalha e tanto.

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