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Remy Sharp
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Facebook e Instagram bloqueiam contas ligadas a movimento QAnon

Medida acelera os esforços de reprimir campanhas de desinformação, semanas antes das eleições presidenciais nos EUA

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Rede social amplia esforços de combate ao discurso de ódio e às fake news (Stephen Lam/Reuters)

Rede social amplia esforços de combate ao discurso de ódio e às fake news (Stephen Lam/Reuters)

A
AFP

Publicado em 6 de outubro de 2020, 21h43.

Última atualização em 6 de outubro de 2020, 21h45.

O Facebook anunciou nesta terça-feira (6) o bloqueio de todas as contas ligadas ao movimento conspiracionista QAnon, tanto na rede social, quanto no Instagram. "Nós vamos remover quaisquer Páginas do Facebook, Grupos e contas no Instagram representando o QAnon, mesmo que não contenham conteúdo violento", anunciou o gigante das redes sociais em uma postagem em seu blog.

A medida acelera os esforços de reprimir campanhas de desinformação, algumas endossadas pelo presidente Donald Trump, semanas antes das eleições presidenciais de 3 de novembro. As ações visaram contas vinculadas a "grupos anarquistas 'offline' que apoiam atos violentos em meio a protestos, organizações de milícias com sede nos Estados Unidos e QAnon", informou a plataforma na postagem.

Em agosto, o Facebook havia eliminado centenas de grupos vinculados à teoria da conspiração de extrema direita QAnon e impôs restrições a cerca de outras 2.000 como parte de uma ofensiva contra um aumento da violência.

A rede social informou ter endurecido seu bloqueio ao QAnon após notar que, apesar de eliminar publicações que promoviam a violência diretamente, as mensagens dos seguidores do movimento foram adaptadas para evitar as restrições."Nosso objetivo é combater isto de forma mais efetiva com esta atualização que fortalece e expande nossos esforços contra o movimento de teoria conspiratória", acrescentou.

Os teóricos da conspiração do QAnon têm usado páginas e grupos públicos e privados no Facebook para difundir "desinformação, racismo e incitação à violência apenas velada", segundo a Liga Antidifamação.

A teoria da conspiração, popular entre diferentes grupos de extrema direita, sustenta que há uma elite global que opera como uma força controladora por trás de governos, bancos e outras instituições.

Em julho, o Twitter tomou medidas enérgicas contra o QAnon quando o grupo aumentou seu alcance na corrente principal da política americana.

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