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Exército chinês seria responsável por ataques na internet

A suspeita foi levantada por uma empresa americana de segurança que identificou a fonte de vários ataques virtuais realizados contra os EUA

Computador: o exército chinês controlaria alguns dos hackers mais extremos do mundo (Joël Robine/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 14h01.

Washington - O Exército chinês controla alguns dos hackers mais extremos do mundo, destaca uma empresa americana de segurança que identificou a fonte de vários ataques virtuais realizados contra os Estados Unidos em um imóvel de Xangai.

A Mandiant, uma das empresas que presta consultoria ao governo americano na área de segurança na internet, descobriu, após centenas de investigações realizadas durante três anos, que as organizações que atacam na internet os meios de comunicação americanos, agências do governo e empresas comerciais "estão baseadas principalmente na China e que o governo chinês está totalmente a par de suas atividades".

O relatório se concentra em um grupo, o "APT1", acrônimo de "Advanced Persistent Threat", que teria roubado uma grande quantidade de informações e que tinha como alvos infraestruturas importantes, como as atividades energéticas americanas.

"Acreditamos que o APT1 é capaz de executar com êxito uma campanha de espionagem que também se estende à internet porque recebe um apoio direto do governo", afirma Mandiant.

A organização seria de fato ligada ao Exército de Libertação do Povo, denominada Unidade 61398, e a origem dos ataques virtuais foi rastreado até um imóvel de 12 andares no subúrbios de Xangai, conclui a Mandiant.

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A Mandiant, uma das empresas que presta consultoria ao governo americano na área de segurança na internet, descobriu, após centenas de investigações realizadas durante três anos, que as organizações que atacam na internet os meios de comunicação americanos, agências do governo e empresas comerciais "estão baseadas principalmente na China e que o governo chinês está totalmente a par de suas atividades".

O relatório se concentra em um grupo, o "APT1", acrônimo de "Advanced Persistent Threat", que teria roubado uma grande quantidade de informações e que tinha como alvos infraestruturas importantes, como as atividades energéticas americanas.

"Acreditamos que o APT1 é capaz de executar com êxito uma campanha de espionagem que também se estende à internet porque recebe um apoio direto do governo", afirma Mandiant.

A organização seria de fato ligada ao Exército de Libertação do Povo, denominada Unidade 61398, e a origem dos ataques virtuais foi rastreado até um imóvel de 12 andares no subúrbios de Xangai, conclui a Mandiant.

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