Eric Schmidt diz que falar com o Google Glass é “esquisito”
Chefão do Google disse que usar o Google Glass é uma experiência estranha e que gadget exigirá a renovação de regras de etiqueta entre as pessoas
Gabriela Ruic
Publicado em 26 de abril de 2013 às 15h28.
São Paulo – Eric Schimdt , presidente do conselho executivo do Google , parece estar desconfortável com a última inovação da empresa, o Google Glass . Quando perguntado qual a sensação de usar os óculos de realidade aumentada, o chefão disse achar a experiência esquisita. A declaração foi dada por Schmidt durante uma palestra na Universidade de Harvard (EUA), publicada pela Reuters.
Mas a parte “mais esquisita” de todas, contou o executivo, é a que envolve falar em voz alta os comandos do Google Glass. “Com certeza existem lugares em que o uso dos óculos será inapropriado”, reconheceu Schimdt. Ainda segundo ele, novas regras de etiqueta terão de ser criadas, uma vez que o gadget permite ao usuário gravar discretamente o que quiser, a qualquer momento.
Apesar da declaração de que achou o uso dos óculos esquisito, esta não foi a primeira vez que Schimdt falou sobre os impactos que os óculos terão na etiqueta entre as pessoas e interações humanas em geral. “Será necessário que os usuários entendam o que estão fazendo e como estão fazendo para se comportarem de maneira adequada com o Glass”, disse o executivo a rádio britânica BBC.
Ao que tudo indica governos e a indústria do entretenimento já se movimentam a fim de proibir o possível uso do Google Glass em lugares os como cinemas, bancos e carros. A principal preocupação gira em torno da privacidade das pessoas e funcionários dos estabelecimentos.
Em relação aos carros, o ponto de apreensão é a segurança nas ruas. Já existe, inclusive, um estado americano (Virginia), com uma proposta de lei para proibir a utilização do gadget enquanto o usuário está ao volante.
Google Glass
Disponível para um pequeno número de desenvolvedores, os óculos de realidade aumentada do Google só chegam ao mercado no próximo ano. A expectativa é que custem 1.500 dólares. Com o gadget, o usuário pode ter acesso a conteúdos como e-mails, mensagens e notícias em uma pequena tela à frente dos olhos, além de permitir a navegação na internet.
De acordo com Schimdt, a estratégia de oferecer o gadget primeiro para um grupo restrito de usuários teve como base a inventividade do Google Glass. “É tudo tão novo que quisemos ser cautelosos e é sempre mais fácil disponibilizá-lo para mais pessoas no futuro”, disse o executivo.
São Paulo – Eric Schimdt , presidente do conselho executivo do Google , parece estar desconfortável com a última inovação da empresa, o Google Glass . Quando perguntado qual a sensação de usar os óculos de realidade aumentada, o chefão disse achar a experiência esquisita. A declaração foi dada por Schmidt durante uma palestra na Universidade de Harvard (EUA), publicada pela Reuters.
Mas a parte “mais esquisita” de todas, contou o executivo, é a que envolve falar em voz alta os comandos do Google Glass. “Com certeza existem lugares em que o uso dos óculos será inapropriado”, reconheceu Schimdt. Ainda segundo ele, novas regras de etiqueta terão de ser criadas, uma vez que o gadget permite ao usuário gravar discretamente o que quiser, a qualquer momento.
Apesar da declaração de que achou o uso dos óculos esquisito, esta não foi a primeira vez que Schimdt falou sobre os impactos que os óculos terão na etiqueta entre as pessoas e interações humanas em geral. “Será necessário que os usuários entendam o que estão fazendo e como estão fazendo para se comportarem de maneira adequada com o Glass”, disse o executivo a rádio britânica BBC.
Ao que tudo indica governos e a indústria do entretenimento já se movimentam a fim de proibir o possível uso do Google Glass em lugares os como cinemas, bancos e carros. A principal preocupação gira em torno da privacidade das pessoas e funcionários dos estabelecimentos.
Em relação aos carros, o ponto de apreensão é a segurança nas ruas. Já existe, inclusive, um estado americano (Virginia), com uma proposta de lei para proibir a utilização do gadget enquanto o usuário está ao volante.
Google Glass
Disponível para um pequeno número de desenvolvedores, os óculos de realidade aumentada do Google só chegam ao mercado no próximo ano. A expectativa é que custem 1.500 dólares. Com o gadget, o usuário pode ter acesso a conteúdos como e-mails, mensagens e notícias em uma pequena tela à frente dos olhos, além de permitir a navegação na internet.
De acordo com Schimdt, a estratégia de oferecer o gadget primeiro para um grupo restrito de usuários teve como base a inventividade do Google Glass. “É tudo tão novo que quisemos ser cautelosos e é sempre mais fácil disponibilizá-lo para mais pessoas no futuro”, disse o executivo.