Tecnologia

Empresas lançam caixa eletrônico resistente à dinamite

Por fora, o terminal eletrônico não tem nenhuma diferença em comparação a um caixa tradicional

O executivo conta que o desenvolvimento do terminal levou em conta os conceitos da física, como a teoria da dissipação de energia produzida no momento da explosão (INFO)

O executivo conta que o desenvolvimento do terminal levou em conta os conceitos da física, como a teoria da dissipação de energia produzida no momento da explosão (INFO)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2012 às 16h09.

São Paulo - Com o aumento dos roubos de caixas eletrônicos, as empresas que fabricam esses terminais resolveram investir em um aparelho resistente à dinamite. A Diebold, fabricante desses caixas, e a TecBan, que administra a rede Banco24Horas, apresentaram nesta quarta-feira o ATM Seguro, projeto que vem sendo desenvolvido há 12 meses e que chega ao mercado em outubro.

Por fora, o terminal eletrônico não tem nenhuma diferença em comparação a um caixa tradicional. Mas o produto teve mudanças internas e mesmo com explosão de dinamites, a caixa onde fica o dinheiro não é destruída. Além disso, as notas vão ficar manchadas. "O objetivo é desencorajar os bandidos, já que eles não vão conseguir abrir a caixa com as notas e elas sempre vão ficar manchadas", disse o diretor de Marketing e Vendas da Diebold, Carlos Benedetto. A tinta que mancha as notas não sai nem com água nem com solventes.

O projeto custou US$ 1 milhão. O executivo conta que o desenvolvimento do terminal levou em conta os conceitos da física, como a teoria da dissipação de energia produzida no momento da explosão. Em um caixa tradicional, a porta do terminal sempre é a primeira a explodir e os ladrões têm acesso ao cofre onde está o dinheiro. Agora, as ondas são direcionadas para o topo do terminal. "Como não é possível impedir a onda de ataques a caixas eletrônicos, nosso foco foi criar uma forma de proteger o dinheiro", destacou Matheus Marcondes Neto, também da Diebold.

O cofre onde fica o dinheiro também é resistente a outras técnicas usadas pelos bandidos, como maçaricos e furadeiras. O Brasil tem atualmente 180 mil caixas eletrônicos.

O produto foi apresentado durante o Ciab, o congresso de tecnologia bancária promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

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