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Duas em cada cinco casas nos EUA têm apenas celulares

Na segunda metade de 2013 41% dos lares dos EUA não tinham linhas fixas, disse nesta terça-feira o Centro para Controle e Prevenção de Doenças


	Homem falando ao celular: aumento de lares apenas com celulares está desacelerando
 (Marco Ugarte/Bloomberg News)

Homem falando ao celular: aumento de lares apenas com celulares está desacelerando (Marco Ugarte/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 14h58.

Washington - O número de lares nos Estados Unidos somente com telefones celulares está crescendo, com 41 por cento deles sem linhas fixas na segunda metade de 2013, disse nesta terça-feira o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês).

O aumento de lares apenas com celulares está desacelerando, disse o relatório do CDC, e aqueles sem linhas fixas tendem a ser mais jovens, mais pobres, vivem de aluguel e possuem ascendência hispânica.

A percentagem de norte-americanos com lares sem linhas fixas no segundo semestre do ano passado era 2,8 pontos percentuais maior do que na segunda metade de 2012.

Lares são identificados como "apenas móveis" se incluírem pelo menos uma linha "sem fio" e se não há famílias com serviços de telefone fixo no lar. Os números do CDC são baseados na Entrevista Nacional de Saúde, uma pesquisa realizada ao longo do ano para coletar informações sobre o estado e cuidados de saúde.     

O CDC entrevistou 21.512 domicílios no segundo semestre de ano passado. A pesquisa perguntou se havia um telefone fixo em casa a partir de 2003, como parte de um esforço para melhorar a precisão de estimativas de saúde do CDC.     

Quase 70 por cento das pessoas com idade entre 25 e 29 viviam em domicílios com apenas telefones móveis, mostrou a pesquisa.

Três em cada quatro adultos que viviam apenas com companheiros de quarto em domicílios "móveis" e 61,7 por cento eram adultos em casas alugadas sem serviço de telefone fixo.     

Cinqüenta e seis por cento das pessoas que vivem na pobreza tinha apenas telefones móveis e 53 por cento dos hispânicos tinham apenas telefones celulares.

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