Dropbox quer que você troque seu HD pela computação em nuvem
Novos recursos do Dropbox facilitam o uso do serviço de armazenamento na nuvem por outros apps
Maurício Grego
Publicado em 10 de julho de 2013 às 12h03.
São Paulo — Em vez de guardar apenas fotos e documentos na nuvem, o Dropbox quer armazenar resultados de games, a agenda do usuário, seus contatos, e-mails e outros dados que são gerenciados por aplicativos específicos. A empresa apresentou ontem novos recursos para desenvolvedores de apps que vão facilitar isso e estender o serviço de computação em nuvem .
Até agora, a especialidade do Dropbox é manter arquivos na nuvem para que o usuário tenha acesso a eles em qualquer lugar. Compatível com múltiplas plataformas, ele permite, por exemplo, que a pessoa crie um documento num PC ou Mac e o veja depois num tablet com Android ou num iPhone.
Os novos recursos formam o que a empresa chama de plataforma Dropbox. A ideia é que apps de outros desenvolvedores possam sincronizar dados com o serviço na nuvem. O software da Dropbox se encarrega de administrar conexões intermitentes, incompatibilidades entre diferentes plataformas e outras complicações.
Drew Houston, CEO e fundador da Dropbox descreveu essa plataforma como “uma nova base para resolver problemas de sincronização de modo que você não precise se preocupar com eles”, como relata o noticiário Cnet.
Isso não é exatamente uma novidade. O pacote Office 2013, da Microsoft, sincroniza os arquivos com o serviço SkyDrive, que também tem suporte nativo no Windows 8 (reforçado na nova versão 8.1). Os apps da série iWork, da Apple, também sincronizam dados com o iCloud nos dispositivos com a marca da maçã.
E o próprio Dropbox já tinha uma interface de programação para desenvolvedores. O que a empresa apresentou ontem é uma versão estendida dela. Um exemplo de aplicativo que já usa o serviço da Dropbox é o editor de fotos online PicMonkey.
Ao usar o PicMonkey, o usuário transfere a foto ao servidor da empresa para que seja editada. Depois, ela pode ser salva diretamente no Dropbox, ou seja, ela vai de um servidor na nuvem para outro.
Outro exemplo é o CloudOn, app para iPad e tablets com Android que permite editar textos, planilhas e apresentações do Office usando uma versão na nuvem dos aplicativos da Microsoft. O app trabalha integrado aos serviços Dropbox, Google Drive e Box, onde os documentos ficam armazenados.
A Dropbox diz que tem 175 milhões de usuários que sincronizam mais de 1 bilhão de arquivos por dia. São números impressionantes, possíveis porque o Dropbox ofereceu conveniência e facilidade de uso antes dos concorrentes, atraindo usuários.
Mas a competição nessa área vem se acirrando cada vez mais. Apple, Microsoft e Google têm a vantagem de poder integrar seus serviços na nuvem aos respectivos sistemas operacionais. Além disso, do ponto de vista do consumidor, o Dropbox é mais caro que outros serviços similares.
O Dropbox oferece 2 GB de espaço gratuito, enquanto o Google Drive acena com 15 GB grátis. No SkyDrive, é possível contratar 100 GB por 4,20 dólares mensais. No Dropbox, os mesmo 100 GB custam 8,25 dólares, quase o dobro.
São Paulo — Em vez de guardar apenas fotos e documentos na nuvem, o Dropbox quer armazenar resultados de games, a agenda do usuário, seus contatos, e-mails e outros dados que são gerenciados por aplicativos específicos. A empresa apresentou ontem novos recursos para desenvolvedores de apps que vão facilitar isso e estender o serviço de computação em nuvem .
Até agora, a especialidade do Dropbox é manter arquivos na nuvem para que o usuário tenha acesso a eles em qualquer lugar. Compatível com múltiplas plataformas, ele permite, por exemplo, que a pessoa crie um documento num PC ou Mac e o veja depois num tablet com Android ou num iPhone.
Os novos recursos formam o que a empresa chama de plataforma Dropbox. A ideia é que apps de outros desenvolvedores possam sincronizar dados com o serviço na nuvem. O software da Dropbox se encarrega de administrar conexões intermitentes, incompatibilidades entre diferentes plataformas e outras complicações.
Drew Houston, CEO e fundador da Dropbox descreveu essa plataforma como “uma nova base para resolver problemas de sincronização de modo que você não precise se preocupar com eles”, como relata o noticiário Cnet.
Isso não é exatamente uma novidade. O pacote Office 2013, da Microsoft, sincroniza os arquivos com o serviço SkyDrive, que também tem suporte nativo no Windows 8 (reforçado na nova versão 8.1). Os apps da série iWork, da Apple, também sincronizam dados com o iCloud nos dispositivos com a marca da maçã.
E o próprio Dropbox já tinha uma interface de programação para desenvolvedores. O que a empresa apresentou ontem é uma versão estendida dela. Um exemplo de aplicativo que já usa o serviço da Dropbox é o editor de fotos online PicMonkey.
Ao usar o PicMonkey, o usuário transfere a foto ao servidor da empresa para que seja editada. Depois, ela pode ser salva diretamente no Dropbox, ou seja, ela vai de um servidor na nuvem para outro.
Outro exemplo é o CloudOn, app para iPad e tablets com Android que permite editar textos, planilhas e apresentações do Office usando uma versão na nuvem dos aplicativos da Microsoft. O app trabalha integrado aos serviços Dropbox, Google Drive e Box, onde os documentos ficam armazenados.
A Dropbox diz que tem 175 milhões de usuários que sincronizam mais de 1 bilhão de arquivos por dia. São números impressionantes, possíveis porque o Dropbox ofereceu conveniência e facilidade de uso antes dos concorrentes, atraindo usuários.
Mas a competição nessa área vem se acirrando cada vez mais. Apple, Microsoft e Google têm a vantagem de poder integrar seus serviços na nuvem aos respectivos sistemas operacionais. Além disso, do ponto de vista do consumidor, o Dropbox é mais caro que outros serviços similares.
O Dropbox oferece 2 GB de espaço gratuito, enquanto o Google Drive acena com 15 GB grátis. No SkyDrive, é possível contratar 100 GB por 4,20 dólares mensais. No Dropbox, os mesmo 100 GB custam 8,25 dólares, quase o dobro.