App do Disney+: para o presidente do streaming, se a decisão atingisse o que a Netflix atingiu, seria ótimo (LightRocket /Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 5 de abril de 2024 às 11h18.
Última atualização em 25 de setembro de 2024 às 20h05.
Em entrevista à CNBC na quinta-feira, 4, o CEO da Disney, Bob Iger, relatou quando entram em vigor as novas regras para proibir o compartilhamento de contas da Disney+, igualmente fez a Netflix há dois anos.
De acordo com Iger, a primeira leva de usuários impactados começa em junho em determinados mercados. Em setembro, porém, acontecerá o desenrolar completo da situação, com a possível suspensão de contas suspeitas de compartilhamento excessivo.
Trata-se de uma tentativa de conter as perdas da empresa no streaming, as quais chegam a 4 bilhões de dólares, segundo o CEO. Ainda conforme as falas de Bob Iger, a companhia está buscando o crescimento das adesões.
Ele reiterou ainda que a Disney espera que o streaming seja lucrativo no quarto trimestre fiscal deste ano, o que seria uma "enorme, enorme melhora" após perdas de mais de US$ 130 milhões no trimestre passado.
O CEO afirmou que, além das restrições no compartilhamento de senhas, a Disney pretende pôr em prática diversos avanços para aumentar o engajamento e cortar custos ligados ao marketing. Isso inclui conhecer melhor o consumidor e utilizar tecnologia para ferramentas como os mecanismos de recomendação, disse.
Iger declarou que a empresa espera eventualmente atingir margens de dois dígitos no streaming. "A Netflix é o padrão de ouro no streaming", elaborou. "Se pudéssemos conseguir o que eles conseguiram, seria ótimo."