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Depois do WhatsApp, é a vez do Facebook brigar com o Zoom

De e-commerce a videochamadas: o bilionário Mark Zuckerberg está atacando todas as frentes possíveis durante a pandemia do novo coronavírus

 (Chesnot/Getty Images)

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Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 21 de maio de 2020 às 17h54.

Última atualização em 21 de maio de 2020 às 18h05.

O bilionário Mark Zuckerberg está atacando todas as frentes possíveis durante a pandemia do novo coronavírus. Dono do Facebook, do WhatsApp e do Instagram, o mais novo alvo de Zuckerberg são os aplicativos de videochamada, como o Zoom Video Communications, o Google Meet e o Teams, da Microsoft. A primeira iniciativa foi a do WhatsApp Web, que irá irá oferecer a opção de fazer videochamadas com até 50 pessoas incorporando um atalho para o Messenger Rooms. Nesta quinta-feira, 21, as videoconferências chegaram também ao Workplace, versão corporativa da rede social.

As reuniões no Workplace Rooms terão tempo ilimitado e até 50 pessoas poderão participar de uma videochamada, mesmo que elas não trabalhem na mesma empresa do usuário ou nem sequer tenham uma conta na plataforma.

No final do mês passado, o Google anunciou que iria liberar em maio o aplicativo Google Met de graça para todos, com a possibilidade de fazer videoconferências via internet com até 100 pessoas e sem limite de tempo.

Em companhias que usam o pacote de produtividade corporativa da Microsoft, as equipes podem fazer reuniões por videoconferência usando o Microsoft Teams, um programa que também oferece conversa via mensagens e integração ao calendário do Outlook.

A demanda por ferramentas de vídeo teve um crescimento intenso desde o início da pandemia e fez com que o Zoom superasse gigantes brasileiros como a mineradora Vale, a petroleira estatal Petrobras e o Itaú Unibanco, na bolsa de valores.

A novidade sobre as conferências acontece dois dias depois do anúncio de Zuckerberg sobre a participação do Facebook também na briga das varejistas, outro setor que tem crescido apesar da crise. No dia 19 de maio, a rede social anunciou o lançamento da “Loja do Facebook”, voltada para a venda de produtos de pequenos negócios.

Nesta tarde, ele também anunciou que o Facebook adotará trabalho remoto permanente.

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