Sony Pictures (AFP)
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2014 às 12h39.
A Coreia do Norte negou neste domingo (7) qualquer responsabilidade no ataque informático contra a Sony Pictures, que revelou informações confidenciais de cerca de 47.000 pessoas, entre as quais algumas personalidades.
A Comissão de Defesa Nacional da Coreia do Norte denunciou os "falsos rumores" envolvendo Pyongyang no ataque a Sony, embora o tenha qualificado de "ato legítimo".
A Coreia do Norte se revoltou contra o filme de ficção "The Interview", produzido pela Sony, em que a CIA lança uma operação para eliminar o líder máximo do país, Kim Jong-Un. Pyongyang havia jurado vingança "sem piedade".
Os hackers responsáveis pelo ataque cibernético contra a Sony Pictures revelaram informações confidenciais de cerca de 47 mil pessoas, de acordo com especialistas em segurança. Nomes, endereços, números de segurança social e datas de nascimento foram roubados, bem como informações que podem permitir um roubo de indenidade, segundo a empresa Identity Finder.
Especialistas descartaram o envolvimento da Coreia do Norte, privilegiando a hipótese de uma tentativa de extorsão como um aviso enviado a outras empresas.
Após o ataque, funcionários da Sony Pictures receberam um e-mail com ameaças de um misterioso grupo de hackers chamado GOP ("Guardiões da Paz").
O FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, investiga o caso.