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Companhia nega ter colocado microfone na embaixada do Equador

Londres - A companhia britânica de vigilância suspeita de ter colocado um microfone escondido na embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado o fundador do...

espionagem (Flickr/Photopin.com)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h28.

Londres - A companhia britânica de vigilância suspeita de ter colocado um microfone escondido na embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado o fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse nesta quinta-feira que não foi responsável pelo ato de espionagem.

Por meio de um comunicado, o executivo-chefe da Surveillance Group Limited, Timothy Young, disse que é "completamente falsa" esta afirmação.

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O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, informou ontem em Quito sobre a descoberta do microfone. O chanceler revelou ainda que de acordo com as primeiras investigações, a companhia britânica, classificada como uma das maiores empresas de vigilância secreta do Reino Unido, era suspeita.

"Escutamos nesta manhã uma acusação, cuja fonte é aparentemente Ricardo Patiño, o ministro das Relações Exteriores equatoriano, sugerindo que nós colocamos um microfone na embaixada do Equador", afirmou a nota.

"Isto é completamente falso. A Surveillance Group não está nem esteve envolvida em nenhuma atividade desta natureza. Nenhum membro do governo equatoriano nos contactou e nossa primeira notificação sobre este incidente foi por meio da imprensa nesta manhã. Esta é uma afirmação totalmente falsa", acrescentou Young.

Em sua página eletrônica, a empresa afirma ser especialista em tarefas de vigilância para ajudar as forças da ordem e as autoridades locais em relação a assuntos como comportamento antissocial, drogas, prostituição e violência.

Segundo o chanceler equatoriano, o dispositivo foi achado em 14 de junho no gabinete da embaixadora de seu país em Londres, Ana Albán, dois dias antes de uma visita de Patinõ à capital britânica, onde se reuniu com seu colega britânico, William Hague, e com Julian Assange.

Quito ofereceu ao fundador do Wikileaks asilo político mas Londres se nega a conceder um salvo-conduto para que ele possa abandonar o país sem ser detido, já que é requerido pelas autoridades suecas em relação com supostos crimes sexuais.

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