Como escolher um fornecedor de TI
Empresa deve ter profissionais altamente qualificados e parceiros especializados em áreas que ela não domina
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 10h00.
Na hora de contratar serviços de infraestrutura de TI, muitas companhias se veem diante de um dilema: contratar uma empresa para cada tipo de serviço ou negociar com um único fornecedor? Em busca de uma solução segura, econômica e eficiente, empreendimentos de diferentes portes vêm enxergando mais vantagens em concentrar tanto a implementação de data centers, softwares, hardwares quanto a manutenção e a compra de equipamentos em um único fornecedor – modalidade conhecida como full outsourcing. Nela, uma única empresa se responsabiliza por todo o serviço. Com isso, os clientes conseguem economizar recursos, controlar contratos e fazer uma melhor integração tecnológica.
Para que as vantagens econômicas e operacionais do full outsourcing sejam concretizadas, no entanto, o fornecedor precisa estar qualificado para cumprir dois requisitos vitais: ter profissionais altamente qualificados e contar com parceiros especializados nas áreas em que a empresa não domina.
“Atender a essas duas características é uma condição essencial para tornar-se um fornecedor de TI de ponta a ponta”, afirma Roberto Gutierrez, diretor de pesquisa da consultoria IDC. “Conheci empresas que fecharam contratos de prestação de serviços sem possuir um time qualificado para todas as tarefas envolvidas. E o fornecedor teve de correr, às pressas, atrás de técnicos, e a demora em conseguir contratá-los gerou atrasos indesejados no cronograma acordado com os clientes”, diz.
Riscos envolvidos
Em geral, as grandes empresas preferem, por uma questão estratégica, trabalhar com mais de um fornecedor. “O modelo multisourcing costuma ser o preferido dos CIOs [gerentes de TI] das companhias maiores por significar, para elas, uma diluição de riscos”, diz Gutierrez. Mas, para as médias e pequenas empresas, no entanto, o especialista diz que as vantagens podem superar os riscos. “Com o modelo ponta a ponta, essas companhias não só reduzem custos, como resolvem o problema da falta de braços na equipe interna para gerir os diferentes contratos de TI”, diz.