Como os robôs vão mudar o seu trabalho?
VOCÊ S/A foi conversar com o presidente da Singularity University, Neil Jacobstein, para saber quais serão os impactos das novas tecnologias no trabalho
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 11h25.
São Paulo - O filme ganhador do Oscar de melhor roteiro “Ela” retrata a relação amorosa do solitário escritor Theodore Twombly (Joaquim Phoenix) com um sistema operacional (na voz de Scarlett Johansson). O filme faz pensar: será que no futuro os robôs serão capazes de sentir e serão mais inteligentes que os humanos?
VOCÊ S/A foi conversar com o presidente da Singularity University, Neil Jacobstein, para saber quais serão os impactos das novas tecnologias no trabalho.
Neil é especialista em nanotecnologia e inteligência artificial e atualmente dirige a escola que foi fundada em 2008 para oferecer cursos de pós-graduação focados em “educar e inspirar líderes que vão guiar o desenvolvimento” dessa superinteligência artificial que está por vir.
Para Neil, não há motivo para os profissionais se assombrarem com a evolução tecnológica. “Vamos co-evoluir com nossas tecnologias, como temos feito nos últimos anos.”
VOCÊ S/A- Você acha que os robôs vão se tornar mais inteligente que os humanos?
Neil Jacobstein- Então, parte disso tem a ver com confiança, parte disso tem a ver com nosso sentimento de vulnerabilidade, quando vemos os robôs tornarem-se mais espertos do que nós. Acho que vamos co-evoluir com nossas tecnologias, como temos feito nos últimos anos.
VOCÊ S/A- Você pode dar exemplos de formas criativas de trabalhar que vão aparecer no futuro?
Neil Jacobstein - Biologia molecular e nanotecnologia vão proporcionar vastos campos de trabalho novo. Desenhar organismos que possam produzir combustível, remédios que possam combater o câncer e outras doenças, pesquisa de células tronco. Há todos os tipos de empregos que requerem educação adequada e fidelidade e familiaridade com sistemas de computação sofisticados.
Se você quiser fazer pesquisa genética e de Genoma, você realmente precisa saber como utilizar as máquinas para coletar dados genéticos. Então o imenso número de novos empregos que a IA vai criar, como robôs de IA, biologia sintética, nanotecnologia, são todas novas áreas de emprego.
VOCÊ S/A- A ideia de inteligência artificial tem sido pesquisada por décadas. Por que só agora começamos a pensar que esta ideia pode realmente se tornar realidade?
Neil Jacobstein- Estamos vendo que eles são capazes de fazer coisas maravilhosas. Então parte disso é o aumento do número de operações lógicas por segundo que esses sistemas proporcionam. Parte disso é a memória que podemos manipular em nossos sistemas de memória.
Parte disso é devido aos 50 anos de trabalho duro para produzir algoritmos e ter experiências com eles no mundo real. Por exemplo, o Deep Mining é uma nova rede muito inovadora que explora a resolução dos problemas cotidianos. Acho que é uma combinação entre a melhora dos softwares e o maior volume de financiamentos para pesquisas.
São Paulo - O filme ganhador do Oscar de melhor roteiro “Ela” retrata a relação amorosa do solitário escritor Theodore Twombly (Joaquim Phoenix) com um sistema operacional (na voz de Scarlett Johansson). O filme faz pensar: será que no futuro os robôs serão capazes de sentir e serão mais inteligentes que os humanos?
VOCÊ S/A foi conversar com o presidente da Singularity University, Neil Jacobstein, para saber quais serão os impactos das novas tecnologias no trabalho.
Neil é especialista em nanotecnologia e inteligência artificial e atualmente dirige a escola que foi fundada em 2008 para oferecer cursos de pós-graduação focados em “educar e inspirar líderes que vão guiar o desenvolvimento” dessa superinteligência artificial que está por vir.
Para Neil, não há motivo para os profissionais se assombrarem com a evolução tecnológica. “Vamos co-evoluir com nossas tecnologias, como temos feito nos últimos anos.”
VOCÊ S/A- Você acha que os robôs vão se tornar mais inteligente que os humanos?
Neil Jacobstein- Então, parte disso tem a ver com confiança, parte disso tem a ver com nosso sentimento de vulnerabilidade, quando vemos os robôs tornarem-se mais espertos do que nós. Acho que vamos co-evoluir com nossas tecnologias, como temos feito nos últimos anos.
VOCÊ S/A- Você pode dar exemplos de formas criativas de trabalhar que vão aparecer no futuro?
Neil Jacobstein - Biologia molecular e nanotecnologia vão proporcionar vastos campos de trabalho novo. Desenhar organismos que possam produzir combustível, remédios que possam combater o câncer e outras doenças, pesquisa de células tronco. Há todos os tipos de empregos que requerem educação adequada e fidelidade e familiaridade com sistemas de computação sofisticados.
Se você quiser fazer pesquisa genética e de Genoma, você realmente precisa saber como utilizar as máquinas para coletar dados genéticos. Então o imenso número de novos empregos que a IA vai criar, como robôs de IA, biologia sintética, nanotecnologia, são todas novas áreas de emprego.
VOCÊ S/A- A ideia de inteligência artificial tem sido pesquisada por décadas. Por que só agora começamos a pensar que esta ideia pode realmente se tornar realidade?
Neil Jacobstein- Estamos vendo que eles são capazes de fazer coisas maravilhosas. Então parte disso é o aumento do número de operações lógicas por segundo que esses sistemas proporcionam. Parte disso é a memória que podemos manipular em nossos sistemas de memória.
Parte disso é devido aos 50 anos de trabalho duro para produzir algoritmos e ter experiências com eles no mundo real. Por exemplo, o Deep Mining é uma nova rede muito inovadora que explora a resolução dos problemas cotidianos. Acho que é uma combinação entre a melhora dos softwares e o maior volume de financiamentos para pesquisas.