Exame Logo

“Código da morte” trava apps no iOS e no OS X

O “unicode of death” (“unicode da morte”, em tradução livre) trava programas no OS X 10.8.4 e no iOS 6.1.3

Unicode of death: problema se resume a uma sequência aleatória de caracteres em árabe, capaz de travar diversos programas dos sistemas assim que é visualizada em texto (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 15h08.

São Paulo - Um novo bug circulando pela internet ameaça especificamente quem usa as versões atuais de iOS e OS X. Divulgado nesta semana por usuários do HackerNews, o problema se resume a uma simples sequência aleatória de caracteres em árabe, capaz de travar diversos programas dos dois sistemas assim que é visualizada em texto.

A falha é provocada pela engine de renderização de texto CoreText, da Apple, que não consegue reproduzir as letras devidamente. A API deste “motor” é usada em programas como Chrome, Safari, Twitter, Facebook, iMessages e clientes de IRC, como o WhatsApp e o Hangouts, do Google. Por conseguinte, todos esses aplicativos são afetados de alguma forma no iOS 6.1.3 e OS X 10.8.4.

No iOS, a sequência faz com que os apps de redes sociais, mensageiros e navegadores fechem sozinhos. No caso do aplicativo de mensagens próprio aliás, a situação pode gerar um “loop infinito”: depois que o programa é reiniciado, torna-se impossível carregar os últimos textos recebidos sem travá-lo novamente, já que ele tem um sistema de “auto-refresh”. A solução é tentar apagar o problema pelos Contatos, pois o app passa ileso pelo problema.

O efeito do bug no iMessage dos Macs é menos intenso, e o app apenas fecha sozinho, assim como outros programas de mensagem. O mesmo acontece com o Safari do OS X, mas não com o Chrome e com o Opera, que encerram apenas a aba em que é aberto o texto. Usuários do Firefox, por sua vez, não são afetados pela falha, já que o browser da Mozilla utiliza uma engine independente da API do CoreText.

Aliás, a sequência de caracteres também surte efeito se usada para nomear uma rede Wi-Fi. Quem procurar por um hotspot em um iPhone, por exemplo, e se deparar com este SSID, pode se preparar para ver o aparelho travado.


Conhecida lá fora como “unicode of death” (“unicode da morte”), a sequência foi divulgada aqui no Brasil pelo blog Não Salvo, e rapidamente se espalhou por redes sociais. Como resultado, muitas reclamações por parte de usuários de iOS e OS X apareceram, especialmente na rede de microblogs. O interessante é que o “código da morte” não é exatamente novo, e, ao menos no Twitter, apareceu (cuidado ao clicar) já em fevereiro.

Apesar da repercussão, até a publicação deste texto, a falha ainda não havia sido corrigida pela Apple nas versões atuais dos sistemas. Os betas do iOS 7 e do OS X 10.9 Mavericks, no entanto, já estão “imunizados”.

Veja também

São Paulo - Um novo bug circulando pela internet ameaça especificamente quem usa as versões atuais de iOS e OS X. Divulgado nesta semana por usuários do HackerNews, o problema se resume a uma simples sequência aleatória de caracteres em árabe, capaz de travar diversos programas dos dois sistemas assim que é visualizada em texto.

A falha é provocada pela engine de renderização de texto CoreText, da Apple, que não consegue reproduzir as letras devidamente. A API deste “motor” é usada em programas como Chrome, Safari, Twitter, Facebook, iMessages e clientes de IRC, como o WhatsApp e o Hangouts, do Google. Por conseguinte, todos esses aplicativos são afetados de alguma forma no iOS 6.1.3 e OS X 10.8.4.

No iOS, a sequência faz com que os apps de redes sociais, mensageiros e navegadores fechem sozinhos. No caso do aplicativo de mensagens próprio aliás, a situação pode gerar um “loop infinito”: depois que o programa é reiniciado, torna-se impossível carregar os últimos textos recebidos sem travá-lo novamente, já que ele tem um sistema de “auto-refresh”. A solução é tentar apagar o problema pelos Contatos, pois o app passa ileso pelo problema.

O efeito do bug no iMessage dos Macs é menos intenso, e o app apenas fecha sozinho, assim como outros programas de mensagem. O mesmo acontece com o Safari do OS X, mas não com o Chrome e com o Opera, que encerram apenas a aba em que é aberto o texto. Usuários do Firefox, por sua vez, não são afetados pela falha, já que o browser da Mozilla utiliza uma engine independente da API do CoreText.

Aliás, a sequência de caracteres também surte efeito se usada para nomear uma rede Wi-Fi. Quem procurar por um hotspot em um iPhone, por exemplo, e se deparar com este SSID, pode se preparar para ver o aparelho travado.


Conhecida lá fora como “unicode of death” (“unicode da morte”), a sequência foi divulgada aqui no Brasil pelo blog Não Salvo, e rapidamente se espalhou por redes sociais. Como resultado, muitas reclamações por parte de usuários de iOS e OS X apareceram, especialmente na rede de microblogs. O interessante é que o “código da morte” não é exatamente novo, e, ao menos no Twitter, apareceu (cuidado ao clicar) já em fevereiro.

Apesar da repercussão, até a publicação deste texto, a falha ainda não havia sido corrigida pela Apple nas versões atuais dos sistemas. Os betas do iOS 7 e do OS X 10.9 Mavericks, no entanto, já estão “imunizados”.

Acompanhe tudo sobre:AppleCelularesEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaiOSiPadiPhoneSmartphonesTabletsTecnologia da informação

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame