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Cientista japonês ganha o Nobel de medicina

O trabalho sobre a degradação das células é importante porque pode ajudar a compreender o que acontece de errado em uma série de doenças

O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou o prêmio Nobel de 2016 de medicina (Kyodo/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 17h34.

Estocolmo - O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou o prêmio Nobel de 2016 de medicina e fisiologia por sua descoberta de como as células se degradam e reciclam seu próprio conteúdo, o que pôde levar a um melhor entendimento sobre doenças como câncer, Parkinson e diabetes tipo 2.

"As descobertas de Ohsumi levaram a um novo paradigma em nosso entendimento de como a célula recicla seu conteúdo", disse a Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, da Suécia, em um comunicado ao anunciar o ganhador do prêmio de 8 milhões de coroas suecas (933 mil dólares).

"Suas descobertas abriram o caminho do entendimento... para muitos processos fisiológicos, como a adaptação à fome ou respostas para infecção", acrescentou o comunicado.

O trabalho de Ohsumo sobre a degradação das células, um campo conhecido como autofagia, é importante porque pode ajudar a compreender o que acontece de errado em uma série de doenças.

Ohsumi, nascido em 1945 em Fukuoka, no Japão, é professor do Instituto de Tecnologia de Tóquio desde 2009.

"Estou extremamente honrado", disse o cientista à agência de notícias Kyodo.

O Nobel de medicina ou fisiologia é sempre o primeiro a ser anunciado a cada ano. Prêmios para conquistas nas áreas de ciências, literatura e paz foram concedidos pela primeira vez em 1901, seguindo os desejos do testamento do inventor da dinamite, o empresário Alfred Nobel.

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Estocolmo - O japonês Yoshinori Ohsumi ganhou o prêmio Nobel de 2016 de medicina e fisiologia por sua descoberta de como as células se degradam e reciclam seu próprio conteúdo, o que pôde levar a um melhor entendimento sobre doenças como câncer, Parkinson e diabetes tipo 2.

"As descobertas de Ohsumi levaram a um novo paradigma em nosso entendimento de como a célula recicla seu conteúdo", disse a Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, da Suécia, em um comunicado ao anunciar o ganhador do prêmio de 8 milhões de coroas suecas (933 mil dólares).

"Suas descobertas abriram o caminho do entendimento... para muitos processos fisiológicos, como a adaptação à fome ou respostas para infecção", acrescentou o comunicado.

O trabalho de Ohsumo sobre a degradação das células, um campo conhecido como autofagia, é importante porque pode ajudar a compreender o que acontece de errado em uma série de doenças.

Ohsumi, nascido em 1945 em Fukuoka, no Japão, é professor do Instituto de Tecnologia de Tóquio desde 2009.

"Estou extremamente honrado", disse o cientista à agência de notícias Kyodo.

O Nobel de medicina ou fisiologia é sempre o primeiro a ser anunciado a cada ano. Prêmios para conquistas nas áreas de ciências, literatura e paz foram concedidos pela primeira vez em 1901, seguindo os desejos do testamento do inventor da dinamite, o empresário Alfred Nobel.

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