Tecnologia

China Mobile negocia com Apple para adotar iPhone

Vinda do smartphone no país pode acelerar a implantação do serviço 3G no mercado chinês

Apesar de a China ser um mercado de telefonia celular de crescimento massivo, apenas 80 milhões das linhas são 3G (Divulgação/Apple)

Apesar de a China ser um mercado de telefonia celular de crescimento massivo, apenas 80 milhões das linhas são 3G (Divulgação/Apple)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 11h02.

Hong Kong - A China Mobile, maior operadora de telefonia celular do mundo em número de assinantes, quer adotar o iPhone o mais rápido possível para acelerar o serviço 3G no mercado chinês.

A companhia, que nesta quinta-feira anunciou lucro no primeiro semestre acima das expectativas, apresentou ao presidente da Apple, Steve Jobs, sobre a introdução de um iPhone que adota a tecnologia nacional, TDSCDMA.

O presidente do Conselho da operadora, Wang Jianzhou, não precisou uma data para o lançamento. A China Mobile tem 617 milhões de assinantes,

Apesar de a China ser um mercado de telefonia celular de crescimento massivo, apenas 80 milhões das linhas são 3G.

Até o fim de junho, a China tinha 907 milhões de usuários de telefone celular, mais do que toda a população da Europa.

As três operadoras de telefonia celular da China oferecem muitas vantagens para atrair assinantes, o que tem motivado queda da receita media por usuário.

China Mobile, China Unicom e China Telecom, na tentativa de ter mais usuários de 3G e smartphones, subsidiam aparelhos de Apple, Samsung e HTC diante de contratos de fidelidade de vários anos.

Até agora, a China Unicom é a única que vende iPhones. "Mesmo se a China Mobile conseguir um acordo com a Apple para vender iPhones, isso talvez não se traduza em maiores lucros a curto prazo porque vai criar uma competição mais intensa", afirmou o presidente do BMI Funds Management, Patrick Shum.

A China Mobile teve uma alta de 6,3 por cento no lucro líquido no primeiro semestre, para 61,3 bilhões de yuan (9,6 bilhões de dólares), ante previsão de 59,8 bilhões de yaun.

Esse crescimento foi o maior desde os 18 por cento registrados no segundo semestre de 2008.

As ações da China Mobile já perderam 2,7 por cento no ano e caíram 0,6 por cento nesta quinta-feira em Hong Kong, cujo principal índice de ações fechou em baixa de 1,3 por cento.

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