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China fecha sites que denunciavam corrupção no país

Falta de registro dos websites era para preservar o anonimato e o temor de perseguição

O subdiretor do Escritório Anticorrupção de Pequim, Zhang Jing, reconheceu os fechamentos e disse que seu escritório tem a obrigação de regular a internet do país (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2011 às 08h50.

Pequim - Sites que denunciavam corrupção na China foram fechados e declarados ilegais por falta de registro, informou o portal de notícias "Renminwang" (Rede do Povo, em livre tradução).

Os criadores dos portais chineses, que já somam mais de dez e ganharam muita fama, denunciaram o caso à imprensa.

Eles reconhecem a falta de registro e justificavam a postura para preservar o anonimato e o temor de perseguição.

O subdiretor do Escritório Anticorrupção de Pequim, Zhang Jing, reconheceu os fechamentos e disse que seu escritório tem a obrigação de regular a internet, apesar de saber que a iniciativa "atende ao bom desejo da cidadania chinesa de lutar contra a corrupção".

Zhang justifica, entretanto, que se uma notícia falsa for publicada na página "teria efeito negativo nos envolvidos e influenciaria no trabalho de investigação posterior".

Para o Governo, o certo seria os cidadãos levarem o caso ao contexto jurídico e civil, aos departamentos especializados para resolver os problemas, e que não é possível permitir que qualquer organização ou pessoa participe destes trabalhos.

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Os criadores dos portais chineses, que já somam mais de dez e ganharam muita fama, denunciaram o caso à imprensa.

Eles reconhecem a falta de registro e justificavam a postura para preservar o anonimato e o temor de perseguição.

O subdiretor do Escritório Anticorrupção de Pequim, Zhang Jing, reconheceu os fechamentos e disse que seu escritório tem a obrigação de regular a internet, apesar de saber que a iniciativa "atende ao bom desejo da cidadania chinesa de lutar contra a corrupção".

Zhang justifica, entretanto, que se uma notícia falsa for publicada na página "teria efeito negativo nos envolvidos e influenciaria no trabalho de investigação posterior".

Para o Governo, o certo seria os cidadãos levarem o caso ao contexto jurídico e civil, aos departamentos especializados para resolver os problemas, e que não é possível permitir que qualquer organização ou pessoa participe destes trabalhos.

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