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Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2013 às 01h30.
Avaliação de Maurício Moraes / Enxergar longe é muito fácil com esta câmera da Canon. O zoom óptico de 50 vezes é o maior de todos os modelos já testados no INFOlab. Tamanho grau de aproximação poderia resultar em imagens tremidas, mas a estabilização de imagem funcionou muito bem nos testes. A PowerShot registrou belas fotos em ambientes mais iluminados, mas teve dificuldades para retratar cenas mais escuras ou com muitas sombras. O visor eletrônico serve só como quebra-galho.
Avaliação de César Pereira / A PowerShot SX50 HS é uma das melhores câmeras superzoom que já testamos. Com aproximação de 50x, é também a que tem maior distância focal e faz um ótimo trabalho aproximando objetos que estão longe, com uma boa estabilização de imagem.
A câmera consegue definir uma medida razoável de detalhes e trata bem as cores que, com a iluminação certa, são vivas. Mas não escapa de problemas, especialmente nas cenas de ampla gama dinâmica e situações em que aparece bastante ruído. Também há um pouco de aberração cromática em ciano em enquadramentos com luz de fundo, mas nada além do esperado.
Nos menores valores de ISO, a câmera faz fotos borradas por diminuir a velocidade, mas isso só é perceptível no tamanho natural e não deve ser um problema. Os primeiros indícios de ruído aparecem em algumas áreas já no ISO 125. No ISO 200, as cores ficam desbotadas. No ISO 1000, é difícil ignorar a perda de detalhes.
A estabilização, além de manter o zoom com dignidade, ajuda também nas fotos que não o utilizam e nas filmagens, que podem ser até Full HD (em 24 FPS; 30 FPS em HD e VGA) e são gravados em MOV. E o AF também não é dos melhores: o motor é lento, barulhento e impreciso.
O visor da PowerShot SX50 HS é eletrônico e tem péssima qualidade. Muito pequeno, com apenas 202k de resolução e cores completamente distorcidas, só não é pior do que não ter um visor. Já o LCD traseiro é bom, com 2,8 polegadas, e o destaque fica com a quantidade de informações e grau de customização que oferece. É capaz de exibir quase todas as informações relevantes para a captura, incluindo histograma, grelha, exposição e fotometria. O que falta, como balanço de branco e modo de foco, pode ser facilmente acessado pelo botão Func. Set.
Outro recurso interessante é a possibilidade de mostrar informações diferentes no EVF e na tela traseira. Mas ela não usa um sensor de proximidade e cabe ao usuário alternar manualmente entre os dois displays.
Nos controles, a seleção dos manuais é interessante. Além do PASM e do Auto tradicionais, a câmera tem dois personalizáveis, Filmagem, Esporte (para disparo contínuo), Movie Digest (grava clipes de vídeo em conjunto com as fotos), HDR (que também agrega vários filtros de cor e efeitos como olho de peixe) e diversas Cenas (panorama, fogos de artifício, neve, noturno, disparo contínuo rápido, disparo com detecção de face e retrato).
Apesar de todos os descritos acima, o destaque vai para os controles de zoom: um deles serve como um atalho de posições de distância focal para a hora de enquadrar e o outro trava o OIS no centro do quadro, para que não perca o objeto.
No design, ela é similar a uma DSLR, o que lhe rende pontos na ergonomia. O corpo é de plástico, mas sem aparentar fragilidade ou um equipamento barato. Falando em números, a câmera mede 12 por 8,6 por 10,5 centímetros e pesa 603 gramas.
Sensor | 12,1 MP |
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Zoom óptico | 50x (4,3 a 215 mm) |
Filmagem | 1080p |
LCD | 2,8 |
Peso | 603 g |
Prós | Maior zoom óptico de câmeras testadas no INFOlab; suporte a RAW; excelente estabilização; qualidade de imagem razoável; controles manuais e virtuais bem pensados |
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Contras | AF lento e inconstante; tempo de disparo considerável; lente escura; problemas com cenas de ampla gama dinâmica (foto e vídeo) |
Conclusão | A estabilidade com o zoom de 50x é notável nessa máquina |
Média | 8.0 |
Preço | R$ 2 299 |