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Câmeras de drones militares suíços enfrentam teste do gol

A tecnologia, testada na Copa das Confederações, enfrenta agora seu maior desafio: a Copa do Mundo

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2014 às 13h55.

Zurique - A FIFA está apostando em câmeras extremamente velozes e em sensores utilizados em drones de vigilância para supervisionar a linha do gol na Copa do Mundo, o maior teste já enfrentado por essa tecnologia.

Os pedidos para a Copa do Mundo foram adicionados aos de fábricas e ferrovias, onde as câmeras são utilizadas para inspeções e vigilância, de acordo com Marcel Krist, CEO da fabricante Photonfocus.

As câmeras, testadas na Copa das Confederações, poderiam ser implementadas em tempo integral se tiverem sucesso.

“2013 foi um ótimo ano; 2014 será uma loucura”, disse o CEO da empresa com sede em Lachen, Suíça, fundada em 2001.

A startup suíça ajudou a Goal Control – empresa alemã contratada pela FIFA, órgão regulador do futebol, para oferecer uma tecnologia de linha de gol na Copa do Mundo – a superar a oferta da concorrente Hawkeye, com sede no Reino Unido.

A Hawkeye, já estabelecida como árbitro no críquete e no tênis, concedeu no dia 18 de janeiro um gol a Edin Dzeko, no jogo do campeonato inglês em que o Manchester City enfrentou o Cardiff City.

O investimento da FIFA em câmeras de alta velocidade foi projetado para evitar erros vergonhosos.

Há quatro anos, na África do Sul, um gol do meio-campo inglês Frank Lampard foi anulado num momento crucial do jogo, embora as repetições televisivas mostrassem que seu ataque contra a Alemanha tinha cruzado a linha. A Inglaterra perdeu o jogo por 4 a 1.

“Nossos sensores são rápidos – é preciso de velocidade para detectar essas situações de gol”, disse Krist.

O Brasil iniciou ontem a Copa do Mundo derrotando a Croácia por 3 a 1 em São Paulo e uma decisão de pênalti foi o momento mais polêmico do jogo.

Drones

Fora do futebol, as câmeras podem ser colocadas em veículos militares, edifícios, aeronaves e aeronaves não tripuladas, conhecidas como drones. Krist não quis especificar quais exércitos utilizam seus aparelhos, por questões de confidencialidade.

As câmeras da Photonfocus estão instaladas em cada um dos 12 estádios da Copa do Mundo, geralmente sob o teto, e sete câmaras enfocam cada trave.

Os aparelhos podem gravar até 500 imagens por segundo e, junto com o algoritmo de rastreamento da bola da Goal Control, calculam se a bola cruzou a linha do gol, com uma precisão dentro dos 5 milímetros. O resultado é transmitido em um segundo ao árbitro.

O sistema da Goal Control, que custa aproximadamente 250.000 euros (US$ 338.300) por estádio, foi utilizada na Copa das Confederações da FIFA em 2013, quando não houve nenhuma situação limite que testasse o sistema.

A Photonfocus monta as câmeras e os sensores à mão em suas instalações, a cerca de 30 minutos de distância de Zurique, e a produção e o teste das peças são realizados na Áustria e na Alemanha.

A Copa do Mundo contribuirá com uma pequena parte do crescimento de 20 por cento previsto para a receita deste ano, de 4 milhões de francos a 5 milhões de francos (US$ 5,6 milhões), na empresa de 10 funcionários, disse Krist.

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