Tecnologia

Brasil e China devem lançar novo satélite em 2014

Satélite, construído em parceria com a China, servirá para mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, mudanças na vegetação e expansão urbana


	Paulo Bernardo: ministro comentou pela 1ª vez a decisão do Cade em relação às empresas Telefonica, Vivo e TIM
 (Valter Campanato/ABr)

Paulo Bernardo: ministro comentou pela 1ª vez a decisão do Cade em relação às empresas Telefonica, Vivo e TIM (Valter Campanato/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 16h34.

Brasília – O Brasil e a China devem lançar no ano que vem um novo satélite para substituir o que foi lançado recentemente, mas não ficou em órbita, por causa de falhas no lançamento.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o projeto de construção do satélite já previa que todas as peças fossem feitas em duplicidade, e elas já foram enviadas à China, agora só falta decidir se o novo equipamento será montado naquele país ou no Brasil.

“Agora não tem o que fazer, aconteceu, foi uma tragédia, ficamos com uma deficiência muito grande, mas tem outro satélite já fabricado e pronto, estava no orçamento do projeto, previsto para ser lançado em 2015. Agora estamos vendo a possibilidade de lançar em 2014”, disse hoje (17) Bernardo.

O satélite, construído em parceria com a China, servirá para mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, desmatamento, mudanças na vegetação e expansão urbana.

Bernardo explicou que a falha que resultou no fracasso do lançamento do satélite foi na mistura do combustível com oxidante que controla o nível de desempenho do foguete. Isso resultou no desligamento do terceiro motor dez segundos antes do necessário, por isso o foguete não teve velocidade suficiente para se manter em órbita.

Ainda não está definido quem vai arcar com o custo do novo lançamento.

“Quando fizemos o contrato para lançar, não estava dito o que aconteceria se não desse certo, mas com certeza será negociado”, explicou o ministro.

Paulo Bernardo também comentou pela primeira vez a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em relação às empresas Telefonica, Vivo e TIM.

Segundo ele, o Cade estabeleceu um parâmetro, de que uma mesma empresa não pode controlar duas operadoras no Brasil.

Segundo ele, a Anatel analisou o aspecto regulatório do mercado de regulação e o Cade avaliou as questões de competições, então não houve divergências entre as posições dos dois órgãos regulatórios.

“Temos que esperar, ver o que vai acontecer. Não temos intenção de contribuir com especulações sobre esse assunto”, disse o ministro.

Bernardo participou hoje (17) da posse de Igor Vilas Boas de Freitas como membro do Conselho Diretor da Anatel, com mandato até 5 de novembro de 2017.

Freitas é consultor legislativo do Senado Federal e graduado em engenharia eletrônica. Foi membro do Conselho Consultivo da Agência e assessor do Conselho Diretor da agência.

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