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Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2010 às 10h24.
Nova York - A livraria eletrônica do Borders Group entrou em operação nesta quarta-feira, e o responsável pelas operações de varejo de livros da empresa previu que ela rapidamente recuperaria seu atraso com relação aos rivais e conquistaria uma fatia do setor de livros eletrônicos, que cresce rapidamente.
O lançamento surgiu nove meses depois que a Barnes & Noble lançou seu leitor eletrônico Nook, e três meses depois que a Apple introduziu seu popular computador tablet iPad, o que permitiu a ambas as empresas, bem como à Amazon.com, que vende o leitor eletrônico Kindle, obter grande vantagem inicial sobre a Borders.
A companhia precisa urgentemente conquistar uma fatia do negócio de livros eletrônicos: as vendas em suas superlivrarias e em seu site caíram em 11,4 por cento no primeiro trimestre, o mais recente declínio em uma longa sequência.
Mas Mike Edwards, o presidente da Borders Inc., a principal unidade operacional do grupo, disse que sua empresa não estava em desvantagem.
"Nós conquistaremos mercado assim que ativarmos o serviço", disse Edwards à Reuters em entrevista na semana passada.
Edwards disse que a Borders, a segunda maior cadeia norte-americana de livrarias por faturamento, tem dados e endereços de e-mail de 38 milhões de consumidores em seu programa de fidelidade, e conta com cerca de 700 lojas nas quais pode promover sua livraria virtual, o que segundo ele a ajudará a recuperar rapidamente o atraso.
A Borders anunciou que sua loja de livros eletrônicos terá 1,5 milhão de títulos em oferta, o que incluirá livros gratuitos. A Amazon informa oferecer 620 mil livros e outros 1,8 milhão de livros gratuitos cujos direitos autorais já expiraram, e a Barnes & Noble diz ter um milhão de títulos à venda.
Edwards, que estimou que a Borders controla cerca de 15 por cento do mercado físico de livros nos Estados Unidos, afirmou que a companhia deve conquistar porção semelhante das vendas de livros eletrônicos.
No momento, cerca de cinco por cento das vendas da Borders, incluindo livros físicos comprados online, são realizadas em seu site, o que representa 100 milhões de dólares em faturamento este ano. Edwards disse que as vendas online dispararam devido a melhorias no site.