O jornalista Tadeu Schmidt assumiu como apresentador da 22ª edição do reality brasileiro. (TV Globo / João Cotta/Divulgação)
Laura Pancini
Publicado em 7 de fevereiro de 2022 às 08h03.
O Big Brother Brasil continua atingindo recordes em ações publicitárias. Somente no BBB 21, foram mais de 530 milhões de reais com as cotas cedidas a marcas que anunciaram durante as provas, intervalos e ações dentro do programa. O resultado foi tão bom que, em dezembro do ano passado, a Globo já havia fechado 11 das 12 opções de patrocínio.
Em 2022, fatores como a alta repercussão nas redes sociais indicam um momento muito bom para os patrocinadores do reality. Somente no mês de janeiro, foram ao ar 19 ações de merchandising, 10 a mais que o mesmo período em 2021, segundo estudo exclusivo da Tunad, plataforma de moment marketing.
Entre as ações que mais repercutiram após serem mencionadas no programa, a Fiat e a Engov obtiveram picos de crescimento de buscas acima de 10.000%. Já a PicPay teve a ação de efeito mais prolongado, mantendo o interesse da audiência por uma hora.
A Avon atingiu um pico de 3.804% no quarto minuto após o anúncio, com duração de 20 minutos. Somente o termo “Maleta Avon” teve um pico de 5.324% no terceiro minuto, com duração de 12 minutos, mostrando interesse tanto pela marca como pelo produto.
De acordo com Ricardo Monteiro, CSO e COO da Tunad, tanto para as marcas que mantêm as ações publicitárias quanto para os novos patrocinadores do BBB22, a análise de dados e performance é extremamente estratégico e essencial na construção das próximas ações e manutenção do investimento.
“Além de acompanhar a movimentação e discurso dos participantes, e como isso é refletido no cotidiano da população, as marcas precisam constantemente repensar o formato e/ou o conteúdo das ativações no programa para continuar engajando a audiência e provocar interesse”, disse.