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Bancos ainda resistem ao uso de blockchain, diz McKinsey

Pesquisa da McKinsey & Co diz que esse serviço é frequentemente negado

Blockchain: bancos ainda estão receosos (TimeStopper/Getty Images)
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Maria Eduarda Cury

Publicado em 10 de junho de 2019 às 05h55.

Última atualização em 10 de junho de 2019 às 05h55.

Bancos que oferecem contas para pessoas físicas têm sido mais lentos ao adotar a tecnologia blockchain e enfrentam maiores desafios para colher seus possíveis benefícios do que concorrentes mais aventureiros no mundo dos bancos de investimento, segundo uma nova pesquisa da consultoria McKinsey & Co.

Os obstáculos para que as instituições financeiras de varejo adotem um sistema compartilhado de livros contábeis digitais distribuídos para gerenciar as atividades do dia a dia incluem um ambiente regulatório mais rígido para o financiamento ao consumidor e o sucesso dos serviços de pagamento alternativos, como o Zelle, disse Matt Higginson, um dos autores do relatório, em entrevista.

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A má reputação de criptomoedas como a Bitcoin, que usa tecnologia blockchain para rastrear e validar transações, também deixou o “setor bancário de varejo nervoso e cauteloso”, afirmou Higginson.

Os bancos de investimento estão testando blockchain em diversas transações, como emissão de títulos e processamento de pagamentos. A adoção da tecnologia pelos bancos de varejo poderia trazer benefícios para o processamento de pagamentos de remessas, gerenciamento de questões regulatórias como identificação do cliente e prevenção de fraudes, além de ajudar na avaliação do risco financeiro de clientes novos ou existentes, de acordo com o relatório. A grande pressão para que bancos reduzam as despesas também pode estimular o uso de blockchain.

A McKinsey estima que US$ 4 bilhões por ano poderiam ser economizados com o uso da tecnologia blockchain em pagamentos internacionais, com outro US$ 1 bilhão de economia anual em custos operacionais associados a novos clientes. “Soluções blockchain” também podem reduzir as perdas anuais de fraude em até US$ 9 bilhões, segundo o relatório.

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