Exame Logo

Aumento de tempo de vida eleva risco de mal de Alzheimer

Segundo a neurologista Soniza Leon, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, "quanto mais se vive, maior a chance de ter uma demência"

Medicina: Em populações com população mais envelhecida, é estudado se o fator genético contribui para protegê-los desse tipo de doença (Adam Berry/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 12h18.

Rio de Janeiro – O aumento do tempo de vida da população mundial e da média de sobrevida das pessoas eleva a probabilidade de que elas venham a desenvolver a doença de Alzheimer, disse à Agência Brasil a neurologista Soniza Leon, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Todas as pessoas que viverem muitos e muitos anos podem ter Alzheimer. Quanto mais se vive, maior a chance de ter uma demência”, ressaltou a especialista, que também é professora de neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Segundo ela, recursos como a nanotecnologia, que permite diminuir o mecanismo oxidativo de neurônios, podem contribuir para prevenir a deterioração natural do organismo com o envelhecimento. Em determinadas populações cujos indivíduos vivem até mais de 100 anos, está sendo estudado se o fator genético contribui para protegê-los desse tipo de demência.

A doença de Alzheimer provoca a degeneração do sistema nervoso. Ela se caracteriza, principalmente, pela demência ou perda das funções corticais, entre as quais se destacam a linguagem, a capacidade de percepção, o raciocínio abstrato, o juízo crítico e a memória. “De todos os fenômenos que envolvem a tomada de decisão, a afetividade, o humor. Todas essas funções corticais são comprometidas nessa doença.”

No caso de comprometimento da linguagem, por exemplo, a pessoa acaba perdendo a capacidade de se comunicar ou de entender o que lhe é perguntado; a memória também começa a ficar prejudicada para fatos recentes. Para fatos passados, ela é preservada, embora durante algum tempo, antes de se perder.

Quanto à capacidade de movimentar-se, o paciente com Alzheimer não tem paralisia, mas apresenta o que os médicos chamam de apraxia da marcha. “É a perda da capacidade de elaborar um ato motor, de início voluntário e, depois, automático e involuntário. É como a criança, quando está aprendendo a andar: ela anda com a perna aberta, com dificuldade, porque não tem a automatização da marcha”, explicou.

Veja também

Rio de Janeiro – O aumento do tempo de vida da população mundial e da média de sobrevida das pessoas eleva a probabilidade de que elas venham a desenvolver a doença de Alzheimer, disse à Agência Brasil a neurologista Soniza Leon, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

“Todas as pessoas que viverem muitos e muitos anos podem ter Alzheimer. Quanto mais se vive, maior a chance de ter uma demência”, ressaltou a especialista, que também é professora de neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

Segundo ela, recursos como a nanotecnologia, que permite diminuir o mecanismo oxidativo de neurônios, podem contribuir para prevenir a deterioração natural do organismo com o envelhecimento. Em determinadas populações cujos indivíduos vivem até mais de 100 anos, está sendo estudado se o fator genético contribui para protegê-los desse tipo de demência.

A doença de Alzheimer provoca a degeneração do sistema nervoso. Ela se caracteriza, principalmente, pela demência ou perda das funções corticais, entre as quais se destacam a linguagem, a capacidade de percepção, o raciocínio abstrato, o juízo crítico e a memória. “De todos os fenômenos que envolvem a tomada de decisão, a afetividade, o humor. Todas essas funções corticais são comprometidas nessa doença.”

No caso de comprometimento da linguagem, por exemplo, a pessoa acaba perdendo a capacidade de se comunicar ou de entender o que lhe é perguntado; a memória também começa a ficar prejudicada para fatos recentes. Para fatos passados, ela é preservada, embora durante algum tempo, antes de se perder.

Quanto à capacidade de movimentar-se, o paciente com Alzheimer não tem paralisia, mas apresenta o que os médicos chamam de apraxia da marcha. “É a perda da capacidade de elaborar um ato motor, de início voluntário e, depois, automático e involuntário. É como a criança, quando está aprendendo a andar: ela anda com a perna aberta, com dificuldade, porque não tem a automatização da marcha”, explicou.

Acompanhe tudo sobre:DoençasMal de AlzheimerSaúde

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame