Apple nega rastreamento de iPhone, mas admite erros
As acusações garantem que os celulares da Apple possuem um sistema de rastreamento que armazena a localização do usuário e guarda esta informação
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2011 às 21h17.
Los Angeles - O gigante tecnológico Apple rechaçou nesta quarta-feira as acusações de que os celulares iPhone tenham um sistema oculto para rastrear a localização do usuário, justo no dia em que a empresa foi convocada a prestar explicações a respeito no Congresso dos Estados Unidos.
A polêmica sobre o rastreamento e o arquivo da localização do iPhone começou por causa de um estudo publicado na quarta-feira passada por um jornal britânico. As acusações garantem que os celulares da Apple possuem um sistema de rastreamento que armazena a localização do usuário e guarda esta informação, levantando a dúvida sobre se esses dados têm fim comercial.
Um relatório que questionou as políticas de privacidade da empresa levou um congressista do estado de Massachusetts e a promotoria de Illinois a exigir satisfações da Apple, que também foi processada na Flórida por dois usuários pela mesma razão.
"A Apple não está rastreando a localização de seu iPhone. A Apple nunca o fez e não tem planos de fazê-lo jamais", afirmou categoricamente a empresa em comunicado emitido nesta quarta-feira, em formato de pergunta e resposta publicado em seu site.
A empresa reconheceu que o iPhone mantém uma base de dados atualizada de forma automática sobre os pontos de conexão Wi-Fi existentes na área onde se encontram, bem como torres de telefonia, ainda que estas estejam "a mais de 160 quilômetros" do celular.
"O cálculo da localização do telefone usando apenas os dados de GPS via satélite pode levar vários minutos. O iPhone pode reduzir este tempo a alguns segundos isando pontos Wi-Fi e torres de telefonia", explicou a companhia, que confirmou que recebe essas informações de forma "anônima e codificada".
A Apple classificou a polêmica de "confusão" e a atribuiu ao desconhecimento geral que existe sobre como funcionam os sistemas de localização, mas assumiu a existência de erros em seu software que fizeram com que os celulares armazenassem dados de localização durante um ano.
"Não achamos que o iPhone precise desses dados por mais de sete dias", justificou a empresa, que também anunciou que corrigirá outra falha que faz com que o telefone arquive sua localização inclusive quando o usuário desativa a função de localização.
Além da Apple, a Google e seu software Android estão sob investigação das autoridades pelo sistema de rastreamento.
O Congresso americano convocou nesta quarta-feira as duas empresas para prestar depoimentos no Parlamento no dia 10 de maio para esclarecer como esses sistemas afetam a privacidade dos clientes.
Los Angeles - O gigante tecnológico Apple rechaçou nesta quarta-feira as acusações de que os celulares iPhone tenham um sistema oculto para rastrear a localização do usuário, justo no dia em que a empresa foi convocada a prestar explicações a respeito no Congresso dos Estados Unidos.
A polêmica sobre o rastreamento e o arquivo da localização do iPhone começou por causa de um estudo publicado na quarta-feira passada por um jornal britânico. As acusações garantem que os celulares da Apple possuem um sistema de rastreamento que armazena a localização do usuário e guarda esta informação, levantando a dúvida sobre se esses dados têm fim comercial.
Um relatório que questionou as políticas de privacidade da empresa levou um congressista do estado de Massachusetts e a promotoria de Illinois a exigir satisfações da Apple, que também foi processada na Flórida por dois usuários pela mesma razão.
"A Apple não está rastreando a localização de seu iPhone. A Apple nunca o fez e não tem planos de fazê-lo jamais", afirmou categoricamente a empresa em comunicado emitido nesta quarta-feira, em formato de pergunta e resposta publicado em seu site.
A empresa reconheceu que o iPhone mantém uma base de dados atualizada de forma automática sobre os pontos de conexão Wi-Fi existentes na área onde se encontram, bem como torres de telefonia, ainda que estas estejam "a mais de 160 quilômetros" do celular.
"O cálculo da localização do telefone usando apenas os dados de GPS via satélite pode levar vários minutos. O iPhone pode reduzir este tempo a alguns segundos isando pontos Wi-Fi e torres de telefonia", explicou a companhia, que confirmou que recebe essas informações de forma "anônima e codificada".
A Apple classificou a polêmica de "confusão" e a atribuiu ao desconhecimento geral que existe sobre como funcionam os sistemas de localização, mas assumiu a existência de erros em seu software que fizeram com que os celulares armazenassem dados de localização durante um ano.
"Não achamos que o iPhone precise desses dados por mais de sete dias", justificou a empresa, que também anunciou que corrigirá outra falha que faz com que o telefone arquive sua localização inclusive quando o usuário desativa a função de localização.
Além da Apple, a Google e seu software Android estão sob investigação das autoridades pelo sistema de rastreamento.
O Congresso americano convocou nesta quarta-feira as duas empresas para prestar depoimentos no Parlamento no dia 10 de maio para esclarecer como esses sistemas afetam a privacidade dos clientes.