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Andy Rubin, o criador do Android, agora desenvolve robôs

Num esforço liderado por Andy Rubin, o Google comprou sete empresas de robótica nos últimos seis meses e trabalha na criação de seus próprios robôs

Andy Rubin, criador do Android: os robôs, agora, serão reais (Justin Sullivan/Getty Images)

Maurício Grego

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 16h56.

São Paulo -- Quando Andy Rubin deixou o posto de vice-presidente responsável pelo Android no Google , em março, houve muita especulação sobre o que ele faria em seguida. Agora, o mistério começa a se desfazer. Rubin está desenvolvendo robôs e o Google está investindo pesadamente neles.

Numa entrevista ao New York Times, Rubin conta que o Google comprou sete empresas de robótica e inteligência artificial nos últimos seis meses, nos Estados Unidos e no Japão. O criador do Android agora lidera uma equipe baseada em Palo Alto, na Califórnia, com um escritório em Tóquio.

Além de comprar empresas, ele vem recrutando programadores e engenheiros para trabalhar nos robôs. Segundo o Times, ao menos inicialmente, não há planos para o desenvolvimento de robôs domésticos. Em vez disso, o Google vai produzir robôs para uso na indústria e na área de logística.

Nesta última aplicação, o Google vai competir com a Amazon. A empresa de Jeff Bezos comprou, há um ano e meio, a Kiva, empresa que produz robôs que substituem os humanos e as empilhadeiras nos armazéns, localizando e transportando mercadorias no estoque.

Mas a visão do Rubin vai mais longe, conta o jornal nova-iorquino. Ele vê diversas atividades que ainda dependem da mão-de-obra humana e que poderão, em breve, ser desempenhadas por robôs. São coisas como a montagem de aparelhos eletrônicos e a embalagem de mercadorias.


Rubin diz que, diferentemente de projetos como o Google Glass e o carro sem motorista, o investimento em robótica do Google deve trazer retorno em poucos anos. O exemplo da Kiva mostra que isso é possível.

Além de abrir os cofres da empresa para Rubin, o CEO Larry Page expressou seu apoio ao projeto numa nota no Google Plus. Ele compartilhou o link para a reportagem do New York Times e escreveu:

“Estou animado com o próximo projeto de Andy Rubin. Sua última aposta, o Android, começou como uma ideia maluca e acabou pondo um supercomputador em centenas de milhões de bolsos. O novo projeto ainda está muito no início, mas mal posso esperar para ver como vai progredir.”

O projeto combina com Rubin, um engenheiro de 50 anos que, depois de trabalhar na Apple e em outras companhias, fundou a fabricante de celulares Danger, vendida à Microsoft, e a Android, adquirida pelo Google. Alguém que funda uma empresa chamada Android, que tem um robozinho como símbolo, deve ter alguma atração por robôs.

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São Paulo -- Quando Andy Rubin deixou o posto de vice-presidente responsável pelo Android no Google , em março, houve muita especulação sobre o que ele faria em seguida. Agora, o mistério começa a se desfazer. Rubin está desenvolvendo robôs e o Google está investindo pesadamente neles.

Numa entrevista ao New York Times, Rubin conta que o Google comprou sete empresas de robótica e inteligência artificial nos últimos seis meses, nos Estados Unidos e no Japão. O criador do Android agora lidera uma equipe baseada em Palo Alto, na Califórnia, com um escritório em Tóquio.

Além de comprar empresas, ele vem recrutando programadores e engenheiros para trabalhar nos robôs. Segundo o Times, ao menos inicialmente, não há planos para o desenvolvimento de robôs domésticos. Em vez disso, o Google vai produzir robôs para uso na indústria e na área de logística.

Nesta última aplicação, o Google vai competir com a Amazon. A empresa de Jeff Bezos comprou, há um ano e meio, a Kiva, empresa que produz robôs que substituem os humanos e as empilhadeiras nos armazéns, localizando e transportando mercadorias no estoque.

Mas a visão do Rubin vai mais longe, conta o jornal nova-iorquino. Ele vê diversas atividades que ainda dependem da mão-de-obra humana e que poderão, em breve, ser desempenhadas por robôs. São coisas como a montagem de aparelhos eletrônicos e a embalagem de mercadorias.


Rubin diz que, diferentemente de projetos como o Google Glass e o carro sem motorista, o investimento em robótica do Google deve trazer retorno em poucos anos. O exemplo da Kiva mostra que isso é possível.

Além de abrir os cofres da empresa para Rubin, o CEO Larry Page expressou seu apoio ao projeto numa nota no Google Plus. Ele compartilhou o link para a reportagem do New York Times e escreveu:

“Estou animado com o próximo projeto de Andy Rubin. Sua última aposta, o Android, começou como uma ideia maluca e acabou pondo um supercomputador em centenas de milhões de bolsos. O novo projeto ainda está muito no início, mas mal posso esperar para ver como vai progredir.”

O projeto combina com Rubin, um engenheiro de 50 anos que, depois de trabalhar na Apple e em outras companhias, fundou a fabricante de celulares Danger, vendida à Microsoft, e a Android, adquirida pelo Google. Alguém que funda uma empresa chamada Android, que tem um robozinho como símbolo, deve ter alguma atração por robôs.

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