Tecnologia

Anatel prevê que Oi terá dificuldade em competir no 4G

Companhia não participou do leilão da faixa de 700 MHz para concessão da internet de quarta geração


	Criança joga em smartphone: Oi não participou do leilão da faixa de 700 MHz para concessão da internet de 4G
 (Getty Images)

Criança joga em smartphone: Oi não participou do leilão da faixa de 700 MHz para concessão da internet de 4G (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 18h35.

São Paulo - Ausente no leilão da faixa de 700 MHz para concessão da internet de quarta geração (4G), a Oi deverá enfrentar dificuldade para competir no segmento no mesmo nível de suas concorrentes, de acordo com avaliação de João Rezende, presidente da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel).

"A Oi terá um grande desafio para competir no 4G sem a faixa de 700 MHz", comentou durante seminário, após ser questionado sobre a ausência da operadora no leilão ocorrido em 30 de setembro. "Em relação à participação ou não da Oi no leilão, é uma decisão empresarial, não cabe a mim opinar. Mas, evidentemente, agora há um desafio para a empresa", completou.

A faixa de 700 MHz é considerada essencial para as operadoras, porque favorece a ampliação da cobertura do sinal do 4G em grandes áreas. Na época, a Oi justificou que manteria sua presença no 4G por meio das faixas já disponíveis.

Rezende frisou também que o cronograma para limpeza da faixa está mantido, garantindo a utilização futura pelas operadoras que arremataram os lotes - Telefônica/Vivo, TIM, Claro e Algar.

Pouco antes de participar do seminário, Rezende disse, em entrevista à imprensa, que o contrato de concessão da faixa de 700 MHz será assinado com as operadores ganhadoras do leilão entre o fim deste mês e início do próximo.

Na assinatura do contrato, as operadoras definirão a opção pelo pagamento à vista ou parcelado em até seis vezes, conforme as regras do edital. "Essa é uma decisão de foro das empresas, que vão fazer o pagamento direto ao Tesouro Nacional", comentou Rezende.

A Telefônica informou hoje que planeja fazer o pagamento à vista da sua parte de R$ 1,9 bilhão. As demais operadoras ainda não se manifestaram a respeito.

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