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Acionistas querem indenização da Netflix por queda de assinaturas

O processo acusa a empresa de streaming de não ser transparente de que o seu crescimento estava caindo em meio ao aumento da concorrência

(SOPA Images/Getty Images)
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André Lopes

Publicado em 5 de maio de 2022 às 10h12.

Última atualização em 9 de maio de 2022 às 09h14.

A maré não está boa para a Netflix. Depois da retração história no número de assinantes, com 200 mil contas a menos, e queda em Wall Street de 35% no mês de abril, os acionistas da companhia pediram uma indenização pelas perdas com os preços castigados das ações do serviço.

A ação judicial, movida no Tribunal de São Francisco, na Califórnia (EUA), acusa o serviço de streaming e seus principais executivos de não serem transparentes ao noticiar que o crescimento estava caindo em meio ao aumento da concorrência e com o fortalecimento de outras plataformas – como Disney+ e Amazon Prime – e com isso, acarretando na perda de assinantes no acumulado do trimestre.

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A meta dos acionistas é conseguir uma indenização para investidores que negociaram ações da empresa entre 19 de outubro de 2021 e 19 de abril de 2022.

O difícil vai se convencer que a queda não foi um período normal para uma empresa que, além de concorrência de outras plataformas, enfrentou a suspensão do serviço na Rússia após a invasão da Ucrânia, custando 700 mil clientes para a Netflix.

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