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91,6% de dispositivos vendidos no 1º semestre tem Android

O longínquo segundo lugar nas marcas é da Apple, com o iOS, que detém 2% de market share

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	Android: número de apps instalados em aparelhos Android está acima de 25 por dispositivo em média
 (Flickr.com/intelfreepress)

Android: número de apps instalados em aparelhos Android está acima de 25 por dispositivo em média (Flickr.com/intelfreepress)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às, 18h29.

São Paulo - O mercado brasileiro de dispositivos móveis continua com domínio total do Google, conforme mostra a pesquisa Nielsen Mobile Retail Index divulgada nesta terça, 23.

O Android está presente em 91,6% dos aparelhos comercializados no primeiro semestre deste ano – o longínquo segundo lugar nas marcas é da Apple, com o iOS, que detém 2% de market share.

Em terceiro, e encostando, vem o Windows Phone, presente em 1,8% dos aparelhos.

O Symbian ainda está presente em 0,9%, enquanto o BlackBerry "está quase zerado", conforme explica o diretor-gerente digital da Nielsen Brasil, Thiago Moreira, durante palestra no Fórum Brasil Happy Mobile Days MMA, em São Paulo.

Vale ressaltar que os "outros" sistemas operacionais de smartphones e tablets representam quase o mesmo que Apple e Microsoft juntos, com 3,7%.

Ele diz ainda que a quantidade de aplicativos instalados em aparelhos Android está acima de 25 por dispositivo em média, enquanto entre usuários da Apple a quantidade é inferior.

Já em relação a apps pagos, a situação se inverte. "O Android tem mais aplicativos grátis, e no iOS há mais consumo de apps pagos", afirma Moreira, sem abrir números – a Nielsen deverá publicar o relatório completo do mercado brasileiro em novembro.

Em se tratando de hardware, houve um aumento de 47% no varejo brasileiro durante o primeiro semestre deste ano comparado com o mesmo período de 2013. Segundo Moreira, isso está ligado também à queda do preço médio de smartphones, que em julho foi de R$ 615.

Durante esse mês, 67% dos celulares comercializados no Brasil eram smartphones, ainda de acordo com o executivo da Nielsen.

Social

A pesquisa indica que 34% dos usuários de smartphones são da classe C, número "mais ou menos estável" em relação aos dados anteriores.

A classe B é a maior presença entre os detentores desses aparelhos, com 53%. A classe A tem 10%, e a D/E tem 2%.

Há desigualdade geográfica também: 25% dos donos de smartphones estão em São Paulo, mesmo percentual do Nordeste inteiro.

"É uma distribuição interessante, apresenta uma grande oportunidade para quem já está trabalhando no setor", declara.

A região Sul conta com 14% dos usuários, enquanto Minas Gerais e Espírito Santo, juntos, contam com 12%. Rio de Janeiro tem 9%, o Centro-Oeste tem 8% e o Norte, onde há menor participação, tem 7%.

A distribuição de usuários de smartphones entre gênero é repartida igualmente, mas na faixa etária, há uma presença maior de usuários entre 25 e 34 anos (28%).

Na faixa de 18 a 24 anos e de 35 a 49 anos, o percentual é o mesmo para cada: 23%. Moreira ressalta o fato de que 15% dos usuários desses dispositivos têm entre 10 e 17 anos, enquanto a faixa acima de 50 anos representa 11%.

Consumo

O levantamento da Nielsen mostra ainda que a chegada de serviços de streaming over-the-top (OTT), como Rdio e Spotify, fez diminuir o consumo de mídia offline nos dispositivos móveis.

"Quem tinha mp3 começa a utilizar mais canais e sites conectados", acredita Moreira.

A quantidade de usuários desses serviços OTT cresceu de 35% para 40% de fevereiro para agosto. "No futuro, com certeza isso vai crescer muito, principalmente com o 4G", declara.

Durante a Copa do Mundo, 64% dos jovens de 18 a 24 anos fizeram comentários sobre o evento a partir de um smartphone, a maioria por meio de "aplicativos sociais".

Considerando todas as faixas etárias, 55% dos usuários brasileiros utilizaram o dispositivo para comentar os jogos.

As buscas por resultados das partidas foram realizadas por 49% das pessoas, enquanto 29% procuraram classificação, 15% informações de jogadores, 14% transmissões dos jogos em streaming, 4% bolões e 6% outras informações.

Separando por gênero, há diferença no padrão. Enquanto para 62% dos homens o mais importante era o bolão (seguido de classificação para 59%), as mulheres se interessaram mais em buscar informações de jogadores: 54% (seguido de transmissões online para 47% e resultados, com 45%).

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