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9 tendências em redes sociais para 2013

Confira as previsões da consultoria e.Life sobre as tendências em redes sociais que devem ficar no radar das empresas no próximo ano


	Para CEO da consultoria e.Life, empresas de todos os portes vão investir cada vez mais em aumentar a presença nas principais redes sociais
 (Reprodução/Facebook)

Para CEO da consultoria e.Life, empresas de todos os portes vão investir cada vez mais em aumentar a presença nas principais redes sociais (Reprodução/Facebook)

Gabriela Ruic

Gabriela Ruic

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 14h42.

São Paulo – A consultoria e.Life, especializada no monitoramento e análises de informações de rede sociais, divulgou na manhã desta quarta-feira quais serão as principais tendências deste setor para 2013. As previsões, explicou Alessandro Barbosa Lima, CEO da empresa, foram baseadas em estudos e observações empíricas sobre as principais redes sociais. Confira abaixo:

1 - Pequenas e médias empresas vão investir cada vez mais em redes sociais:

De acordo com Lima, as chamadas PMEs, sejam elas pequenas agências de comunicação ou restaurantes, por exemplo, vão apostar em aumentar a sua presença nas redes sociais. Segundo o executivo, pesquisas realizadas pela revista EXAME PME (que pertence ao Grupo Abril assim como EXAME.com) mostram que 65% das pequenas e médias empresas desejam melhorar a sua relação com seus clientes através das redes.

2 – Métricas dão lugar aos Key Performance Indicators (KPIs)

As métricas refletem o comportamento da marca em uma determinada rede social como, por exemplo, o número de “curtir” que um post recebe no Facebook ou a quantidade de retuítes de uma empresa no Twitter. Não ajudam, contudo, na elaboração de planos de negócio. 

“As redes são importantes fornecedores de dados de inteligência que poucas empresas sabem utilizar isso“, explica o executivo. E é por isso, considera, que o maior desafio das empresas no ano que vem será o de associar métricas às KPIs, juntando essas informações e convertendo-as em ações concretas de planos de negócio.

3 – Big Data

Uma marca como “iPhone”, explica Lima, pode trazer mais de um milhão de publicações mensais em sites de relacionamento no Brasil. Segundo ele, analisar o volume de dados que circula nas redes sociais, para que se retirem dele ideias de negócios, será um desafio para as marcas. As empresas vão precisar de mais servidores e bancos de dados, por exemplo, para dar conta de tanta informação.


4 – Segunda tela e curadoria social

Ao analisar o comportamento das pessoas nas redes sociais, a e.Life percebeu que metade dos usuários assiste à televisão enquanto navega pela internet. “Recolhemos os Trending Topics no Twitter e podemos afirmar, sem erro, que mais de 50% deles tem relação direta com a programação da TV”, explica.

Como exemplo, Lima cita as ações do Itaú, Banco do Brasil e Nike que utilizaram expressões acompanhadas de hashtags em suas campanhas. “Quando a marca usa a hashtag, o engajamento de sua ação nas redes sobe de 1,6% para 14%”, explica. Por este motivo, campanhas veiculadas na TV e que incentivem a interatividade dos usuários nas redes sociais serão boas oportunidades em 2013.

5 – Ascensão do mobile

O país assistiu a um crescimento na quantidade de dispositivos móveis. “O número de tablets dobrou de 2011 para 2012 e os smartphones continuam a subir”, pontua. Para Lima, portanto, a base mobile ainda crescerá no próximo ano o que fará com que, cada vez mais, as redes sociais sejam acessadas através destes dispositivos.

6 – Social CRM

Segundo Lima, 1 a 3% de todo o atendimento ao consumidor das marcas atendidas pela e.Life já é feito via redes sociais. A empresa estima ainda que, em 2013, essa percentagem suba para 5%. Neste ponto, o executivo percebe que há uma mudança nos hábitos dos consumidores que desacreditaram dos call centers. “Hoje eles preferem o atendimento mais rápido ao postar nas redes sociais”, pontua.

Mas, além disso, Lima aposta no crescimento de uma nova modalidade de atendimento, o chamado unsourcing: quando o consumidor tem suas dúvidas respondidas sem a ajuda da empresa, mas com o auxílio de outras pessoas.


7 – Softwares as Service

Outra tendência para 2013 considerada por Lima são os chamados Softwares as Service, que ficam armazenados na nuvem e, para utilizá-los, basta que os clientes paguem uma taxa mensal. De acordo com ele, esse segmento de serviço para pequenas e médias empresas é praticamente inexplorado, mas deve crescer no ano que vem.

8 – Varejo Social e Conectado

Este tipo de ação integra o ponto físico de vendas ao mundo das redes sociais através dos check-ins, permitindo que os consumidores compartilhem as experiências com os amigos. “A tendência ainda está muito no início, mas irá se fortalecer em 2013”, pontua Lima. 

Como exemplo de ações similares, ele cita a Cielo que integrou suas máquinas de pagamento ao Facebook. A iniciativa permitirá que as pessoas publiquem seus check-ins e recomendações sobre estabelecimentos ou serviços diretamente em sua Linha do Tempo.

9 – Realidade Aumentada

Para Lima, a realidade aumentada irá proporcionar ao consumidor o acesso a outras dimensões, além do ponto físico de vendas. “Ele poderá conversar com a vendedora enquanto vê as informações sobre o produto em realidade aumentada”, explica. Assim, com “gôndolas virtuais”, é possível que um shopping, por exemplo, aumente o número de lojas sem precisar se preocupar em ampliar seu espaço físico. 

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