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89% dos usuários reprovam mudanças propostas por Facebook

Entre as mudanças propostas pela empresa está o fim do sistema de votos (o mesmo utilizado para essa pesquisa) e maior controle do Facebook sobre os dados dos usuários

Logo do Facebook: Apesar de reprovação, novo regulamento que bane sistema de votos deve ser aprovado devido à falta de quórum (Ed Jones/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 14h13.

São Paulo - Cerca de 89% dos usuários que já participaram de consulta aberta pelo Facebook sobre a nova política de governança do serviço se posicionaram contra.

Entre as mudanças propostas pela empresa está o fim do sistema de votos (o mesmo utilizado para essa pesquisa) e maior controle do Facebook sobre os dados dos usuários.

Caso seja aprovado (e pode mesmo com a reprovação dos usuários), o novo regulamento deve transferir para a diretoria da companhia o poder de decisão sobre as mudanças e limar um canal de consulta aos seus clientes.

As mudanças foram propostas pelas duas divisões jurídicas globais da empresa, estabelecidas nos Estados Unidos e na Irlanda. Elas também visam legitimar o repasse de informações de usuários para empresas terceiras.

“Essa provisão é padrão no setor e promove o uso eficiente e efetivo dos serviços fornecidos pelo Facebook e suas afiliadas”, diz o comunicado da empresa em relação ao compartilhamento de dados dos usuários com outras empresas.

Os votos podem ser enviados até as até às 18 horas (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (10).

Como funciona a “democracia” do Facebook

Hoje, mudanças no serviço (como novas regras de privacidade, por exemplo) costumam ser avaliadas pelos usuários por meio de votação.

De acordo com o modelo atual, as mudanças ficam abertas para discussão por sete dias. Caso a conversa receba mais de 7 000 comentários, o Facebook abre uma votação para consultar os clientes sobre a novidade.

Para que uma votação seja validada, é preciso que, pelo menos, 30% dos usuários (cerca de 300 milhões de pessoas) participem da consulta.

Entretanto, o atual modelo não tem sido eficaz.

Consulta realizada em junho passado sobre os direitos e deveres dos usuários do serviço atraiu 342 mil usuários - apenas 0,038% da população da rede social naquele momento. O Facebook, por sua vez, divulga de forma tímida as votações.

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Caso seja aprovado (e pode mesmo com a reprovação dos usuários), o novo regulamento deve transferir para a diretoria da companhia o poder de decisão sobre as mudanças e limar um canal de consulta aos seus clientes.

As mudanças foram propostas pelas duas divisões jurídicas globais da empresa, estabelecidas nos Estados Unidos e na Irlanda. Elas também visam legitimar o repasse de informações de usuários para empresas terceiras.

“Essa provisão é padrão no setor e promove o uso eficiente e efetivo dos serviços fornecidos pelo Facebook e suas afiliadas”, diz o comunicado da empresa em relação ao compartilhamento de dados dos usuários com outras empresas.

Os votos podem ser enviados até as até às 18 horas (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (10).

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Hoje, mudanças no serviço (como novas regras de privacidade, por exemplo) costumam ser avaliadas pelos usuários por meio de votação.

De acordo com o modelo atual, as mudanças ficam abertas para discussão por sete dias. Caso a conversa receba mais de 7 000 comentários, o Facebook abre uma votação para consultar os clientes sobre a novidade.

Para que uma votação seja validada, é preciso que, pelo menos, 30% dos usuários (cerca de 300 milhões de pessoas) participem da consulta.

Entretanto, o atual modelo não tem sido eficaz.

Consulta realizada em junho passado sobre os direitos e deveres dos usuários do serviço atraiu 342 mil usuários - apenas 0,038% da população da rede social naquele momento. O Facebook, por sua vez, divulga de forma tímida as votações.

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