Exame Logo

TV 4K poderá ser realidade durante a Copa 2014

Tecnologia de vídeo 4K oferece definição quatro vezes maior que a full HD

4K: tecnologia oferece uma definição 4 vezes maior que a Full HD  (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 11h27.

São Paulo – Na próxima terça-feira (21), empresas do setor de telecomunicações se juntam no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, para expor as novidades do mercado.

Além de apresentar produtos como câmeras, ilhas de edição e acessórios, a feira também serve de palco para debates sobre as novas tecnologias que irão impulsionar o mercado, como a 4k.

Para entender mais sobre ela, INFO conversou com Luis Fabichak, gerente de Marketing da Sony Professional Solutions Brasil.

O que é o 4K?

A tecnologia 4k oferece uma definição 4 vezes maior que a Full HD (1.920 por 1.080p). O resultado é uma imagem tão limpa como ter uma terceira dimensão sem óculos. Durante a feira, vamos mostrar equipamentos que fazem a captação e projeção, entre eles a F-65, uma câmera com sensor de 8k, que faz a captação e gravação em 4k.

Ela grava em cartões de 56 GB a 1 TB de capacidade. Como o conteúdo de produção de cinema precisa de proteção, os cartões ficam em RAID5, fazendo backups. Além disso, vamos mostrar produtos com sensores de 35 mm. Mostraremos também um projetor com tecnologia 4k. Montaremos uma salada de projeção para exibir conteúdos que editamos, inclusive o carnaval brasileiro, gravado em parceria com a Rede Globo.

Quando o 4k será uma realidade no Brasil?

Há um plano para que essa tecnologia seja oferecida na copa do mundo de 2014, não só para captação, mas também para a produção. Existe um processo de transmissão, com edição de imagem e tratamento para depois ocorrer o envio da imagem. Os eventos ao vivo têm de ser transmitidos diretamente. Queremos trabalhar com a mesma tecnologia de produção para a de captação, permitindo que tudo seja feito em 4k.


A transmissão em 4k ainda está sendo estudada, pois é preciso adaptar a banda de satélite e toda a rede para a transferência. Estamos estudando que tipo de banda e codificação podem suportar essa transmissão. Da mesma forma como foi a passagem da TV analógica para a HD, é necessário possuir um codificador e televisor que suportem essa tecnologia. É preciso mudar a estrutura. Com a copa, mesmo que o  processo seja iniciado, ele deve se limitar a exibições em cinema até que todos os conversores e transmissores sejam adaptados para essa tecnologia.

Não existe ainda um padrão para transmissão de 4k. Esse codec está sendo debatido.  Estamos estudando, em parceria com a indústria, qual a melhor forma de realizar as transmissões sem prejudicar ou sobrecarregar a rede.

E quando o mercado deve estar preparado?

Em 2014 a ideia é começar essa transmissão em parceria com as emissoras, para em  2016, nos Jogos Olímpicos, oferecermos produtos para o consumidor final. Existem metas para aproveitar esses grandes eventos.

O futebol norte-americano também pode ajudar na implementação dessa nova tecnologia, já que é um evento de grande audiência. Como ainda não há muito conteúdo em 4k, não adiantaria oferecer um televisor para o mercado. É preciso estimular a produção com essa tecnologia, para quando houver conteúdo suficiente, levar isso aos consumidores.

As pequenas produtoras e os consumidores também devem migrar para o 4k?

Não tenho dúvida que isso irá acontecer. Hoje, a Sony já coloca produtos à disposição com tecnologia 4k em diversos níveis de investimento. A F-65 é um produto de 125 mil dólares, temos de 20 ou 15 mil dólares, uma linha mais barata, mas que já trabalhe com essa tecnologia. Vai existir um interesse em todos os níveis do mercado.

Hoje vemos casamenteiros fazendo captação em Full HD, com a mesma qualidade de um Blu-ray. É uma questão de demanda e do mercado absorver as tecnologias. O que queremos é gerar conteúdo. Não podemos ficar só na mão das grandes produtoras e emissoras para movimentar esse mercado.

Veja também

São Paulo – Na próxima terça-feira (21), empresas do setor de telecomunicações se juntam no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, para expor as novidades do mercado.

Além de apresentar produtos como câmeras, ilhas de edição e acessórios, a feira também serve de palco para debates sobre as novas tecnologias que irão impulsionar o mercado, como a 4k.

Para entender mais sobre ela, INFO conversou com Luis Fabichak, gerente de Marketing da Sony Professional Solutions Brasil.

O que é o 4K?

A tecnologia 4k oferece uma definição 4 vezes maior que a Full HD (1.920 por 1.080p). O resultado é uma imagem tão limpa como ter uma terceira dimensão sem óculos. Durante a feira, vamos mostrar equipamentos que fazem a captação e projeção, entre eles a F-65, uma câmera com sensor de 8k, que faz a captação e gravação em 4k.

Ela grava em cartões de 56 GB a 1 TB de capacidade. Como o conteúdo de produção de cinema precisa de proteção, os cartões ficam em RAID5, fazendo backups. Além disso, vamos mostrar produtos com sensores de 35 mm. Mostraremos também um projetor com tecnologia 4k. Montaremos uma salada de projeção para exibir conteúdos que editamos, inclusive o carnaval brasileiro, gravado em parceria com a Rede Globo.

Quando o 4k será uma realidade no Brasil?

Há um plano para que essa tecnologia seja oferecida na copa do mundo de 2014, não só para captação, mas também para a produção. Existe um processo de transmissão, com edição de imagem e tratamento para depois ocorrer o envio da imagem. Os eventos ao vivo têm de ser transmitidos diretamente. Queremos trabalhar com a mesma tecnologia de produção para a de captação, permitindo que tudo seja feito em 4k.


A transmissão em 4k ainda está sendo estudada, pois é preciso adaptar a banda de satélite e toda a rede para a transferência. Estamos estudando que tipo de banda e codificação podem suportar essa transmissão. Da mesma forma como foi a passagem da TV analógica para a HD, é necessário possuir um codificador e televisor que suportem essa tecnologia. É preciso mudar a estrutura. Com a copa, mesmo que o  processo seja iniciado, ele deve se limitar a exibições em cinema até que todos os conversores e transmissores sejam adaptados para essa tecnologia.

Não existe ainda um padrão para transmissão de 4k. Esse codec está sendo debatido.  Estamos estudando, em parceria com a indústria, qual a melhor forma de realizar as transmissões sem prejudicar ou sobrecarregar a rede.

E quando o mercado deve estar preparado?

Em 2014 a ideia é começar essa transmissão em parceria com as emissoras, para em  2016, nos Jogos Olímpicos, oferecermos produtos para o consumidor final. Existem metas para aproveitar esses grandes eventos.

O futebol norte-americano também pode ajudar na implementação dessa nova tecnologia, já que é um evento de grande audiência. Como ainda não há muito conteúdo em 4k, não adiantaria oferecer um televisor para o mercado. É preciso estimular a produção com essa tecnologia, para quando houver conteúdo suficiente, levar isso aos consumidores.

As pequenas produtoras e os consumidores também devem migrar para o 4k?

Não tenho dúvida que isso irá acontecer. Hoje, a Sony já coloca produtos à disposição com tecnologia 4k em diversos níveis de investimento. A F-65 é um produto de 125 mil dólares, temos de 20 ou 15 mil dólares, uma linha mais barata, mas que já trabalhe com essa tecnologia. Vai existir um interesse em todos os níveis do mercado.

Hoje vemos casamenteiros fazendo captação em Full HD, com a mesma qualidade de um Blu-ray. É uma questão de demanda e do mercado absorver as tecnologias. O que queremos é gerar conteúdo. Não podemos ficar só na mão das grandes produtoras e emissoras para movimentar esse mercado.

Acompanhe tudo sobre:Tecnologia da informaçãoTelevisãoTendênciasTV

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame