30 casos que mostram o impacto do big data no seu dia a dia
A análise de grandes volumes de dados vem revolucionando áreas que vão do combate ao câncer à espionagem. Veja 30 casos em que o big data faz a diferença

(ALEXANDRE BATTIBUGLI)
Publicado em 16 de abril de 2014, 09h08.
Última atualização em 13 de setembro de 2016, 15h14.
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1. Grandes ideias
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1/31 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
São Paulo - O big data é uma das mais promissoras tendências da tecnologia. Basicamente, ele consiste na coleta e análise de um grande volume de dados variados em alta velocidade. Da IBM ao McDonald's, várias empresas já estão usando a novidade para atingir seus objetivos. Veja agora algumas iniciativas deste tipo. -
2. Combater o câncer
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2/31 (US National Cancer Institute)
Em parceria com um consórcio da área de saúde, a IBM está usando seu supercomputador Watson para escanear mutações genéticas e descobrir o melhor tratamento para cada tipo de câncer. -
3. Medir inflação
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3/31 (Arquivo)
Em São Francisco,a startup Premise paga 700 colaboradores que tiram fotos do preço e disponibilidade de alguns produtos nas prateleiras de 25 cidades na Ásia, América Latina (incluindo o Brasil) e Estados Unidos. Reunidos, os dados são usados para medir inflação. -
4. Encontrar namorados
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4/31 (Reprodução/Youtube/Schwarzkopf)
O OkCupid e outros sites de encontro já usam big data para identificar entre seus usuários cadastrados quais são aqueles que tem a maior chance de formar casais com potencial de dar certo. -
5. Acabar com engarrafamentos
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5/31 (Yasuyoshi Chiba/AFP)
A Prefeitura de Dublin fez um acordo com IBM e usou câmeras e GPS para monitorar trânsito da cidade a fim de evitar congestionamentos e a lotação de transportes públicos. -
6. Analisar clima
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6/31 (Getty Images)
Sensores em Birmingham medem índices que, enviados às centrais de meteorologia, ajudam na previsão do tempo. -
7. Rastrear o lixo
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7/31 (Rogério Montenegro)
O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em inglês) convidou 500 moradores de Seattle a etiquetarem o lixo para estudo de logística que visava melhorar o fluxo dos detritos pela cidade. -
8. Evitar suicídios
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8/31 (Flickr//jasonahowie/CC)
O Durkheim é um projeto que acompanha redes sociais para detectar palavras e frases que caracterizem o autor como um potencial suicida. -
9. Substituir currículos
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9/31 (Flicker/Creative Commons/ italian voice/ filtro)
A Votorantim e outras empresas já estão substituindo a velha análise de currículos pela coleta e observação de dados publicados pelos candidatos sobre si em redes sociais e outros espaços da internet. -
10. Detectar infartos
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10/31 (Luke Walker / Stock Xchng)
Pesquisadores do MIT, da Universidade de Michigan, do Hospital Brigham de Boston e da Escola de Medicina da Harvard desenvolveram uma ferramenta que coleta e analisa dados para determinar com mais precisão a possibilidade de ataques cardíacos e até risco de morte em pacientes que já sofrem do coração. -
11. Estipular preços
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11/31 (Scott Eells/Bloomberg)
Nos EUA, sites como o Netflix, lojas, empresas aéreas já usam big data para estipular variações no preço dos produtos e serviços que oferecem -
12. Desenvolver vacinas
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12/31 (George Frey/Getty Images/Getty Images)
A Merck usa big data para colher dados que, reunidos e analisados, são usados para identificar padrões que ajudam no desenvolvimento de vacinas pela empresa. -
13. Localizar startups
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13/31 (Getty Images)
A Mattermark desenvolveu em parceria com a Bloomberg um mecanismo que usa o big data para prever quem está mais propenso a abrir uma pequena empresa num grupo de 1,5 milhão de pessoas que vive nas proximidades de Nova York. -
14. Achar panes
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14/31 (Divulgação)
Em parceria com a fabricante de equipamentos de mineração Thiess, a IBM desenvolveu um modelo que consegue prever quando as máquinas vão dar pane - o que permite que as empresas se adiantem e economizem em gastos com reparo. -
15. Superar a dengue
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15/31 (James Gathany/Wikimedia Commons)
A IBM desenvolveu um modelo que articula dados como chuvas, temperatura e acidez do solo para prever surtos de dengue e malária. -
16. Entender o consumidor
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16/31 (Getty Images)
Hoje, grandes redes como o Walmart usam dados recolhidos por sensores, redes sociais e outras fontes para entender tentar melhor como se comporta o consumidor e assim, atendê-lo melhor. -
17. Eleger candidatos
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17/31 (JEWEL SAMAD/AFP)
Nas eleições de 2012, Barack Obama recolheu por 18 meses dados sobre seus eleitores na internet. Isso permitiu uma melhor compreensão dos interesses e preocupações do eleitorado e, provavelmente, o ajudou a ser reeleito presidente dos EUA. -
18. Ver jogos de basquete
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18/31 (Jamie McDonald/Getty Images)
Nos EUA, a NBA fez um acordo com a SAP e a Stats LLC para oferecer aos telespectadores de jogos de basquete estatistícas detelhadas dos times e jogadores do esporte. -
19. Oferecer filmes
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19/31 (Divulgação)
Hoje, o Netflix já usa dados de big data para indicar filmes para os usuários do site de acordo com suas preferências. -
20. Promover Lady Gaga
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20/31 (Getty Images)
Troy Carter, empresário da cantora Lady Gaga, é um apaixonado por big data. Não por acaso, a cantora conta com uma rede social própria para seus fãs criada por ele: littlemonsters.com. Um dos objetivos do site é identificar e atender as preferências dos fãs da cantora. -
21. Gerir cidade
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21/31 (Wikimedia/Mario Roberto Duran Ortiz)
No Rio de Janeiro, o Centro de Operações reúne dados recolhidos por câmeras e outros suportes afim de mapear a cidade e apontar locais com problemas - que são repassados a 30 órgãos públicos que podem solucioná-los. -
22. Fornecer iogurte
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22/31 (EXAME)
A Danone vem usando modelos da IBM baseados em big data para organizar da melhor maneira o fornecimento de seus produtos nos EUA. -
23. Vencer prêmios
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23/31 (AFP)
Em 2011, ficou famoso o desafio no qual o supercomputador da IBM Watson venceu o Jeopardy, jogo de perguntas e respostas da TV americana. Quando foi construído, o Watson exigiu 10 gabinetes - o que dá uma ideia de sua capacidade de processar dados. -
24. Poupar tempo
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24/31 (Chris Hondros/Getty Images)
Nos EUA, o uso de dados de big data pela rede de lojas Macy's permitiu que caísse de 27h para 1h o tempo necessário para rever o preço dos produtos à venda na cadeia. -
25. Ganhar dinheiro
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25/31 (Davis Turner/Getty Images)
Por meio do programa BankAmeriDeals, Bank of America devolve a seus clientes parte do dinheiro gasto em compras feitas com cartões de crédito e débito do banco. A vantagem é oferecida pelo banco de acordo com a análise de dados de compras passadas de seus clientes. -
26. Vender lanches
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26/31 (GettyImages)
O McDonald's usa big data para aprimorar seu atendimento no drive-thru, contabilizando e relacionando informações ligadas a este tipo de serviço para torná-lo mais eficiente. -
27. Atender melhor
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27/31 (REUTERS/Andrew Winning)
O Bank of America registrou um ganho de produtividade e economizou cerca 15 milhões de dólares após descobrir que funcionários que conversavam mais atendiam mais rapidamente (e assim, deixá-los conversar). -
28. Evitar fraudes
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28/31 (Daniel Acker/Bloomberg)
Em parceria com a Accenture, uma grande operadora de celular brasileira (que a Accenture não conta qual é por razões contratuais) desenvolveu um sistema baseado em big data voltado para a indústria financeira. Ao informar dados relativos à localização de smartphones, a novidade pretende inibir as fraudes nas compras com cartão. -
29. Espionar pessoas
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29/31 (Bobby Yip/Reuters)
Em 2013, Edward Snowden revelou a existência na NSA do X-Keyscore, que captura todo o conteúdo que trafega na conexão interceptada para, depois, analisá-lo e extrair os dados desejados. Só em 2012, agências federais dos EUA gastaram 5 bilhões de dólares com pesquisas em big data - o investimento deve chegar a 8 bilhões de dólares em 2017. -
30. Estudar o universo
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30/31 (NASA/AFP)
O centro de dados do CERN, laboratório suíço que estuda a origem do universo e outros temas, conta com 65 mil processadores que analisam 30 petabytes de dados por ano. É big data ou não é? -
31. Agora, conheça locais onde o big data já está a serviço das pessoas
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31/31 (Wikimedia)