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2017 é o ano das "telas infinitas" nos smartphones

Fabricantes passam a adotar modelos de melhor aproveitamento da frente de smartphones. Galaxy S8, da Samsung, e Mi Mix, da Xiaomi, são bons exemplos

Smartphones: "tela infinita" deve ser tendência em novos smartphones topo de linha (Divulgação de Samsung e Xioami e reprodução do Twitter/Site Exame)

Victor Caputo

Publicado em 24 de abril de 2017 às 11h07.

São Paulo – Anunciados no início deste mês, os novos Galaxy S8 e Galaxy S8+, da Samsung , apontam para o futuro (ou presente) do design de smartphones . Basta uma olhada rápida na parte frontal dos aparelhos para perceber: 2017 será o ano final para as largas bordas nas telas dos aparelhos topo de linha.

É verdade que esta tendência não começou com a Samsung em si. A partir do momento, no entanto, que uma das principais fabricantes de smartphones do mundo adota este design para seu principal produto, é hora de levar isso a sério.

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A tendência, por ora, parece ser de smartphones com “tela infinita”. O display acompanha o vidro frontal até a borda, aumentando o aproveitamento da parte da frente. Para isso, a Samsung precisou fazer alguns ajustes, como retirar o botão físico que figurava na parte da frente do Galaxy S.

Ao que tudo indica, a sul-coreana não ficará sozinha. A Apple deve mudar o visual para a próxima geração do iPhone . Analistas afirmam que a empresa, assim como sua concorrente asiática, deverá aproveitar melhor a frente, ampliando o espaço ocupado pela tela.

Isso demanda a retirada, ou, do botão iniciar do iPhone. Para saber se a Apple de fato vai adotar um design de “tela infinita”, teremos de esperar até o anúncio oficial, no segundo semestre deste ano.

A onda das telas infinitas começou ainda em 2016. Em outubro, a chinesa Xiaomi anunciou que iria lançar o Mi Mix, um aparelho com tela em 91,3% da porção frontal. Aqui em EXAME.com, chamamos o texto da seguinte maneira: “Xiaomi cria smartphone sem bordas e com câmera em lugar inusitado”.

Aumentar a taxa de uso da frente do aparelho para o display demanda pequenas adaptações. A câmera frontal do Mi Mix, por exemplo, ficou na parte inferior, em vez de seu lugar tradicional. Ao longo deste ano (e talvez de alguns à frente) veremos fabricantes buscando pela melhor solução para as “telas infinitas”.

Outro exemplo que chama atenção nessa área é a nova empresa de Andy Rubin—que é conhecido também como “pai do Android ”. Sua nova companhia, a Essential, vem desenvolvendo um smartphone.

O smartphone ainda é um mistério. Uma foto publicada por Rubin no Twitter mostra muito pouco, mas anima. É visível que a empresa acha que as bordas são coisa do passado. A imagem nos mostra uma tela chegando até o limite na parte superior do smartphone nas mãos de Rubin (é a imagem mais à direita na foto que abre este texto).

De forma geral, a tendência é que seu próximo smartphone também tenha uma telona ocupando quase que toda a parte frontal.

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