Em Harbin, no norte da China, um restaurante tem graçons de várias cores, como azul e verde-limão. São todos robôs. São capazes de reproduzir até 10 expressões faciais diferentes e de receber clientes com diversas frases de boas-vindas. Além dos garçons, a equipe conta com cozinheiros e lavadores de louças robôs.
Automóveis autônomos -- capazes de se autoguiar graças a um conjunto de câmeras e sensores e a um potente computador de bordo -- estão em fase experimental. Mas vão se tornar comuns dentro de alguns anos. O Google é uma das empresas que vêm desenvolvendo esses veículos. Um estudo mostrou que eles se saem melhor nas ruas que os carros normais.
A Z-Machine é uma banda diferente. Ashura, o baterista, consegue tocar com 21 baquetas ao mesmo tempo e é quatro vezes mais veloz que qualquer humano. Além de tocar teclado, Cosmo solta raios laser pelos olhos. E Mach, o guitarrista cabeludo, tem 78 dedos e toca com 12 palhetas. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Tóquio, o grupo fez sua estreia numa feira de tecnologia no Japão.
Popeye e seus colegas de profissão que se cuidem. Recentemente, a Rolls-Royce anunciou um projeto de navios não-tripulados que pode extinguir a profissão. Com câmeras em diversos pontos, as embarcações seriam monitoradas à distâncias por grupos quatro vezes menores que as atuais tripulações. Por enquanto, a proposta ainda não pode ser posta em prática por conta da legislação vigente.
Esqueça a mocinha com o indicador sobre os lábios. No futuro, até os enfermeiros serão robôs. Pelo menos, esse é o plano da Panasonic -- que, desde outubro, comercializa robôs com esse fim. Batizados de Hospi, os pequenos homens mecatrônicos têm um sorrisinho amistoso e surgiram para suprir a falta de profissionais da área no Japão. Antes disso, já havia sido criado um robô capaz de coletar sangue de pacientes.
Quem já foi a um armazém sabe a loucura que é o vai-e-vem de cargas nestes locais. De olho nisso, a Amazon comprou a Kiva, fabricante de robôs que atuam nesses ambientes. Quadradinhos e rápidos, eles já são usados por grandes redes varejistas dos EUA. Coordenados por computador, os robôs buscam produtos e levam-nos à área de embalagem pelo menor trajeto possível.
Em 11 de março, o campeão alemão de tênis de mesa Timo Boll joga contra Agilus, robô da empresa alemã Kuka considerado o mais rápido do mundo. Transmitido pela internet, o jogo acontece na China e pretende divulgar a primeira fábrica da companhia europeia no país - onde o esporte é bastante popular.
Em junho, seleções de todo o mundo vêm ao Brasil disputar a Copa do Mundo de futebol. Um mês depois, a cidade paraibana de João Pessoa vai abrigar um torneio parecido - mas só de robôs. Batizado Robocup, o campeonato anual é realizado desde 1997 e, no ano passado, reuniu 410 times em várias categorias. Ao todo, participaram da disputa mais de 2 mil pessoas.
Em São Paulo, o Instituto do Câncer conta, desde fevreiro, com uma nova ferramenta para cirurgias: um robô. A máquina entrou em ação pela primeira vez no último dia 7 e deve operar 500 pessoas nos próximos três anos. Por enquanto, o robô funciona como mero auxiliar para um médico humano. Mas, no futuro, cirurgiões robóticos poderão ter mais autonomia.
Quem tem cachorro, gato ou outros bichos em casa sabe o quanto é complicado manter tudo sempre limpinho. Pensando nisso, os engenheiros da empresa iRobot desenvolveram a linha de robôs aspiradores Roomba. Eles percorrem sozinhos o ambiente, aspirando partículas de pó e sujeira. A máquina pode ser programada para entrar em ação sozinha.
Aos acordes do refrão de Gangnam Style, hit do cantor sul-coreano PSY, Charli-2 é capaz de reproduzir a clássica coreografia do "cavalinho". Com 1,41 metro de altura e 12 quilos, o dançarino desenvolvido por cientistas da Universidade Virgina Tech pode caminhar a uma velocidade de 1,4 quilômetro por hora, dar chutes e jogar os bracinhos para o alto com muito suíngue. Como se vê, o simpático robô é mais que um mero dançarino.
12/20(Divulgação / Sony Pictures Entertainment / Agência Febre)
O cinema inspirou pesquisadores da Universidade Internacional da Flórida, em Miami. Eles desenvolveram um robô com 1,83 metro de altura, 34 quilos, e capacidade de patrulhar ruas quando guiado por controle remoto. Qualquer semelhança do Telebot com o Robocop pode não ser mera coincidência. Além dele, robôs também serão usados para patrulha na Copa do Mundo, em junho, no Brasil.
Carisma, simpatia e entusiasmo são características indispensáveis ao bom apresentador de eventos. E os três aspectos não faltaram à dupla Mirata e Kirobo, que apresentou a candidatura de Tóquio a sede dos Jogos Olímpicos de 2020 no ano passado. Na ocasião, Mirata arriscou golpes de esgrima e Kirobo mandou lembranças do espaço -- onde se encontrava. Os dois robôs foram desenvolvidos pela Universidade de Tóquio.
Aconteceu em Nova York. Cansado de ter de levar o filho até o ônibus escolar, o editor da revista IEEE Spectrum Paul Wallich resolveu o problema com uma babá eletrônica voadora. O drone acompanha, do alto, o menino no trajeto de 400 metros entre sua casa e o ônibus. Equipado com bússola e um pequeno GPS, o robô é monitorado via smartphone pelo pai preguiçoso.
Três câmaras subterrâneas foram localizadas no Templo da Serpente Emplumada em Teotihuacan, cidade pré-colombiana nas cercanias da Cidade do México. A descoberta foi feita pelo robô Tláloc II-TC, que percorreu os 20 metros de um túnel sem se incomodar com a poeira. Tláloc é comandado por humanos. Mas isso é só o começo. Com o tempo, robôs assim deverão tomar cada vez mais decisões por conta própria.
Pois é: nem nós escapamos da lista. Um sistema da empresa americana Narrative Science é capaz de escrever uma reportagem com base em dados disponíveis na internet. Desde 2012, a ferramenta mantém um blog no site da revista Forbes. Versátil, esse software-robô é capaz de escrever sobre de temas como esportes, mercado financeiro e política. Resta saber se a moda vai pegar.
20. Agora, veja 10 máquinas que estão expandindo os limites da robótica:zoom_out_map
Ferramenta que permite navegar visualmente pelo mundo tornou-se peça-chave na investigação de um caso de homicídio em Tajueco, um pequeno município espanhol com apenas 56 habitantes